As plantas medicinais e a fitoterapia são utilizadas como tratamentos complementares ou alternativas para o manejo de diferentes doenças. Dentro desse contexto, os medicamentos fitoterápicos surgem e devem ser obtidos com o emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas. Entretanto, o fácil acesso em farmácias comunitárias favorece à automedicação. O objetivo da pesquisa foi identificar os principais medicamentos fitoterápicos dispensados em farmácias comunitárias, para servir de apoio aos farmacêuticos na promoção do uso racional de medicamentos. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura através das bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde® (BVS), Scientific Electronic Library Online® (Scielo) e Google Acadêmico®. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Fitoterapia, Medicamentos Fitoterápicos, Farmácia Comunitária. Foram selecionados 13 artigos para compor a etapa de discussão. A Passiflora Incarnata L foi a espécie vegetal mais referida dos estudos, seguido de Ginkgo biloba e Valeriana officinalis. Tais medicamentos possuem indicação contra distúrbios no Sistema Nervoso Central (SNC), e muitas vezes são a primeira escolha no tratamento da ansiedade e insônia, sendo necessário orientações de uso por profissionais habilitados. Perante o exposto, conclui-se que os medicamentos fitoterápicos são obtidos exclusivamente a base de matérias-primas ativas vegetais, caracterizados tanto pela eficácia quanto pelos baixos riscos de seu uso. Entretanto, é possível observar potencial de toxicidade quando utilizados sem orientação. Dessa forma, os farmacêuticos devem apresentar conhecimento acerca desses medicamentos para que promovam o uso racional no momento da dispensação, atingindo os objetivos da atenção farmacêutica.
A incidência e casos de morte por câncer de pele vem aumentando drasticamente nos últimos anos, ocupando o 5º lugar entre os cânceres mais comuns a nível global. Este aumento de casos é devido a superexposição aos raios ultravioletas, em que promove um estresse oxidativo nas células da pele, resultando em danos aos ácidos nucleicos e por fim causando o fotoenvelhecimento ou câncer de pele. Diante os fatos, o presente estudo teve como objetivo identificar os diferentes tipos de nanocarreadores, enfatizando as vantagens inerentes a esses novos sistemas que podem contribuir para o avanço terapêutico da neoplasia cutânea. Nesse viés, foi realizada uma revisão integrativa em base de dados digitais como a PubMed®, Embase®, Scopus®, entre os anos de 2016 a 2021. As Nanopartículas (NPs) poliméricas são os nanocarreadores mais empregados nas pesquisas, alguns estudos se objetivaram em comprovar a atividade de fármacos incorporados em NPs poliméricas para o tratamento das neoplasias cutâneas, destacando- se 5-fluorouracil (5-FU) encapsulado a esse nanossistema. O método mostrou ser uma plataforma altamente relevante para a entrega de 5-FU intracelular em baixas doses, na quimioterapia tópica. Já as NPs metálicas carregadas com cisplatina IV (Pt) provocou inibição significativa no crescimento do tumor, podendo ser eficaz em tumores com pH reduzido. Bem como, a utilização dos lipossomas incorporados a medicamentos apresentou potencial significativo ao carrear doxorrubicina e celecoxibe, na qual apresentaram atividades apoptóticas em células cancerígenas. Em vista disso, essas vesículas podem ser utilizadas para impulsionar a permeabilidade e retenção do fármaco no local do tumor. Além disso, as NEs são utilizadas nos estudos para carregar drogas, enfatizando a incorporação do óleo do açaí. De forma que reduziu o volume do tumor in vivo e apresentou atividade apoptótica em estudos in vitro. Vale salientar o uso de transportadores lipídicos nanoestruturados (TLNs) carregados de silimarina foram capazes de induzir apoptose contra as linhas celulares SK-MEL 2, tendo a possibilidade desse extrato combinado a essa plataforma reduzir a carga de resistência a diversos medicamentos. Portanto, os nanocarreadores demonstram ser bastante favoráveis na veiculação de ativos para o tratamento de neoplasias cutâneas devido conseguiram agregar as formulações diversas propriedades, proteção do fármaco contra a degradação química e melhoria na solubilidade do mesmo, redução do metabolismo e efeito sistêmico dos ativos, liberação sustentada e, consequentemente, redução do numero e frequência na administração das doses. E por fim, pode resultar em uma elevação do potencial terapêutico.
A radiação solar é indispensável para vários processos biológicos, atua diretamente na estimulação dos melanócitos e como precursor da vitamina D. Entretanto, de acordo com o grau de exposição, vários são os danos que podem ser causados, como queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Desse modo, a busca por produtos de origem fitoquímica, apresentam um grande potencial para o descobrimento de vegetais com atividade fotoprotetora, e podem ser incorporados em formulações cosméticas aumentando a sua eficácia. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi identificar os compostos fitoquímicos, extratos e frações vegetais que apresentam atividade fotoprotetora evidenciadas por testes in vitro e/ou in vivo comprovados na literatura. Tratou-se de um estudo que foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura entre os anos de 2011 e 2021, de modo a responder a seguinte pergunta norteadora: “Quais os compostos fitoquímicos apresentam atividade fotoprotera?” Os extratos vegetais são os compostos mais empregados nas pesquisas, a maioria dos estudos se objetivam em destacar o valor do Fator de Proteção Solar (FPS). Já os compostos isolados e as frações, estão mais associados ao sinergismo quando incorporados em produtos fotoprotetores. Em vista disso, a associação desses compostos aos filtros solares sintéticos, podem demandar menor toxicidade, uma vez que essas moléculas sintéticas podem causar muitos efeitos colaterais, e além de dificultar a adesão dos usuários, podem comprometer o aspecto saudável da pele. Portanto, o uso de produtos fitoquímicos surgem como uma alternativa promissora no desenvolvimento de formulações de proteção solar sustentáveis, eficazes e seguras.
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