A Inteligência Artificial se apresenta como uma das maiores transformações da sociedade contemporânea. Embora o alcance de suas aplicações ainda esteja sendo descoberto, existem atualmente vários casos de uso para diagnóstico médico, passando pela detecção de melanomas até o cálculo de probabilidade de morte de um paciente ao dar entrada no hospital. Essas aplicações podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes, sendo decisivas para definir, por exemplo, quando a equipe de cuidados paliativos deve ser acionada. Analisamos as questões ético-jurídicas decorrentes da adoção dessas novas práticas tendo como base: os riscos inerentes ao desenvolvimento e adoção da Inteligência Artificial, a Autonomia do Paciente, o Autodiagnóstico e as possíveis ramificações na biopolítica. A metodologia utilizada apresenta um ensaio construído através de pesquisa documental, exibindo soluções disruptivas de uso da Inteligência Artificial na área médica, analisando e problematizando as questões éticas e jurídicas da adoção de tais tecnologias.
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