ResumoEsta revisão sistemática teve como objetivo avaliar as evidências na literatura dos aspectos sociocognitivos como eventos estressantes para a saúde mental em grupos étnicos e minoritários. As bases de dados pesquisadas foram PubMed, SCIELO e Pepsic. Através dos descritores, a aplicação dos critérios de seleção dos estudos, e depois de ler os títulos e resumos, chegamos a um resultado de 792 estudos; e depois de ler os textos 532 artigos foram excluídos por duplicata, totalizando 32 artigos a serem analisados. Os resultados mostraram que a natureza e persistência dos aspectos sociocognitivos, como racismo, a discriminação e o preconceito e as múltiplas maneiras em que estes podem impactar negativamente a saúde de grupos étnico-raciais, desde as políticas e práticas de acesso aos recursos, estendendo-se aos estereótipos negativos, sustentados pelo racismo cultural que fomentam respostas psicológicas prejudiciais à saúde. Ademais os estudos revelaram que a experiência subjetiva de discriminação racial é um tipo de experiência de vida estressante, mas historicamente negligenciado. Conclui-se que em contextos altamente desiguais e adversos, como é o caso do Brasil, e com evidências de preconceito, racismo e discriminação no âmbito da saúde, as pessoas padecem de desconforto psicológico por suas pertenças étnico-raciais e por ser parte de grupos minoritários. Palavras-chave: cognição social, saúde mental, etnicidade. AbstractThis systematic analysis aims to evaluate the evidence in literature regarding socio-cognitive aspects as stressful events for mental health in ethnic and minority groups. The databases tackled were PubMed, SCIELO and Pepsic. After reaching a total of 792 studies through descriptors, selection criteria, and reading different titles and abstracts, 532 duplicated articles were excluded and finally 32 articles were analyzed. The results show that some sociocognitive aspects such as racism, discrimination and prejudice affect the health of ethnic and racial groups in multiple negative ways. When the policies and practices that control access to resources are based on negative stereotypes promoted by cultural racism, this results in in harmful psychological responses to health. Historically, studies have shown that even though racial discrimination is seen as a stressful, subjective situation, it has been neglected so far. In highly inequitable and adverse environments, such as Brazil, people suffer from a psychological distress due to their ethnic or racial affiliation, or for being part of a minority group as a consequence of the same discrimination and existent prejudice they are victims of.
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