INTRODUÇÃO: A esofagite eosinofílica (EEo) é uma doença esofágica imunológica de evolução crônica, marcada por crises frequentes. Uma vez diagnosticada, o tratamento deve ser feito com a exclusão de alérgenos alimentares e/ou aero-alérgenos, administração de corticosteróides ou ambas as medidas. Diante do crescente número de casos da doença, a realização deste trabalho justifica-se como um esforço na tentativa de reunir dados sobre as possíveis abordagens terapêuticas que vem sendo realizadas e publicadas nos últimos cinco anos, a fim de que tais informações possam ser aplicadas na clínica médica e assim, contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com EEo. OBJETIVO: Avaliar através de uma revisão sistemática, as diferentes possibilidades de abordagens terapêuticas nos casos clínicos de esofagite eosinofílica e seus resultados.MÉTODOS:Foram analisados os estudos publicados originalmente na língua inglesa, nos últimos 5 anos (até maio de 2016), tendo como referência as bases de dados MEDLINE. A frase de pesquisa utilizada foi "eosinophilic esophagitis[ti] OR eosinophilic esophagitides[ti] OR eosinophilic chronic esophagitis[ti]". Utilizou-se na pesquisa o termo MeSH ("Medical Subjects Headings") para melhorar a qualidade das informações levantadas. Foram considerados apenas os ensaios clínicos com desfechos bem documentados e que quantificaram em claramente os dados alcançados com a abordagem terapêutica escolhida no estudo, assim como, a evolução clínica dos pacientes. Os níveis de evidências dos estudos apreciados foram julgados por dois revisores independentes. RESULTADOS: Fizeram parte do escopo dessa revisão 12 estudos, que preencheram os critérios de inclusão (ensaio clínico, realizado nos últimos 5 anos e apenas em humanos).O padrão ouro para o diagnóstico de Eeo foi a endoscopia, com amostras de biópsia demonstrando infiltrado de eosinófilos (>15/campo), acompanhado do relato de manifestações gastrointestinais. As formas de tratamento abordadas foram os corticóides de ação local, anticorpo anti-IgE, anticorpo anti-IL-5 e anti-IL-13, bloqueador do receptor estimulatório de células do tipo TH2 e inibidor da bomba de prótons. CONCLUSÃO: Observou-se que o uso de IBP se faz de suma importância tanto para auxiliar no diagnóstico diferencial de DRGE e EEo, quanto para minimizar sintomas associados ao refluxo nos pacientes com eosinofilia esofágica. O uso da fluticasona foi o medicamento com melhores resultados clínicos e histológicos. ABCDExpress 2017;1(2):615Codigo: 61126 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
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