A pandemia pela COVID-19 trouxe a necessidade de novas estratégias para o seu enfrentamento pela atenção primária à saúde, uma vez que abordagens convencionais poderão não ser efetivas. A infecção pelo SARS-Cov-2 tem como principais alvos os idosos e os indivíduos com hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença cardiovascular prévia. No município de Uberlândia-MG, este grupo populacional, elemento central da gestão da saúde, vem sendo estratificado por risco, conforme propõe modelo de atenção as condições crônicas. A estratificação de risco tem sido fundamental para o enfrentamento da crise da COVID-19, sendo planejada não apenas de acordo com a idade das pessoas idosas, e sim a partir do índice de vulnerabilidade clínico-funcional, aliando a isto a estratificação de risco de hipertensão e diabetes daqueles idosos portadores destas condições crônicas.
Objetivo: analisar fatores associados ao preenchimento da caderneta de saúde da criança parafomentar a coordenação do cuidado e acesso à saúde.Método: estudo quantitativo, realizado entre janeiro e junho de 2016, em município paulista.Entrevistadas 284 mães e observadas as cadernetas de seus filhos; considerados significativosresultados com p< 0,05.Resultados: identificou-se baixo preenchimento para pré-natal (5%), dados do recém-nascido(40%), exames de triagem neonatal (10%) e alta hospitalar (6%). Escolaridade materna (p=0,006)foi fator associado ao correto preenchimento de dados do recém-nascido.Conclusão: a caderneta não tem sido fonte de dados para seguimento da atenção ao recém-nascidono município investigado. Favorecer continuidade da atenção após o nascimento e a execução deregistros adequados potencializa a coordenação do cuidado. O preenchimento desse instrumento,incorporado às práticas dos serviços e dos profissionais de saúde em todos os pontos da rede deatenção à criança, traz contribuições ao acesso à saúde.
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