INTRODUÇÃO: No setor saúde, os medicamentos representam um instrumento essencial para a capacidade resolutiva dos serviços prestados. Neste processo, dá-se grande importância à política de medicamentos, que regulamenta um dos maiores gastos nos serviços públicos de saúde, em especial os medicamentos essenciais, que são aqueles considerados indispensáveis para atender a maior parte da população assistida pelo Sistema Único de Saúde, e que são distribuídos gratuitamente. OBJETIVO: Identificar os indicadores de prescrição do município de Ibiporã, PR. METODOLOGIA: Para tal, foram recolhidas 3.119 prescrições médicas de Clínica Geral, Pediatria e Ginecologia do município. A partir destas receitas, foram calculados os indicadores de prescrição propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os medicamentos prescritos foram classificados obedecendo à classificação da Anatomical Therapeutic Chemical, também da OMS. RESULTADOS: No município de Ibiporã, PR, são prescritos, em média, dois medicamentos por receita médica. Do total de medicamentos prescritos, 70,2% são prescritos por seus nomes genéricos. Em 22,0% das prescrições foi encontrada a indicação de antibióticos. Houve prescrição de injetáveis em 7,0% das receitas médicas. Em relação à lista municipal de medicamentos, 58,4% dos medicamentos fazem parte desta lista. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Tais resultados sugerem dificuldades na implantação de uma política de medicamentos essenciais. Neste contexto, estes indicadores podem contribuir para a formulação de políticas voltadas para a reorientação dos serviços farmacêuticos, promovendo a melhoria do acesso e o uso racional dos medicamentos.
ResumoO artigo analisa o papel do envelhecimento populacional em internações hospitalares realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e algumas de suas conseqüências para o nível local do SUS. Estudou-se a morbidade hospitalar e o tempo de internação e custos para a população idosa do Município de Londrina, Estado do Paraná, Brasil, a partir de fontes secundárias do próprio sistema de saúde [Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH)]. À população idosa (9,34% da população), corresponderam 20,18% das internações, 22,12% dos dias de permanência e 29,06% dos custos hospitalares do SUS. Pneumonia foi a primeira causa em número de internações e em dias de permanência no hospital; e a quarta, em valores pagos pelo sistema. O infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração foram as primeiras em valores pagos pelo sistema; e terceiras, em número de internações e em dias de permanência.
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