ResumoLeguminosae é uma das famílias de maior riqueza específica nas restingas do Espírito Santo e Caesalpinioideae a segunda maior subfamília. O Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV) representa um dos remanescentes de restinga mais preservados do estado e uma das áreas protegidas mais bem estudadas, porém estudos taxonômicos ainda são escassos. Este estudo consiste no levantamento florístico-taxonômico de Caesalpinioideae do PEPCV. Foram realizadas coletas quinzenais entre agosto/2008 a junho/2009 para obtenção de materiais férteis. Caesalpinioideae está representada por 13 táxons, reunidos em três gêneros: Chamaecrista, Hymenaea e Senna. O gênero mais representativo em número de espécies foi Chamaecrista. Três táxons são novas citações para o estado do Espírito Santo. Foram elaboradas chave de identificação dos táxons, descrições, ilustrações, comentários sobre a morfologia e a fenologia, bem como a distribuição geográfica das mesmas. Palavras-chave: Espírito Santo, flora, Leguminosae, restinga, taxonomia. AbstractLeguminosae is one of the richest families in the restingas (sandy coastal plains) of Espirito Santo and Caesalpinioideae is the second largest subfamily. The "Parque Estadual Paulo César Vinha" (PEPCV) is one of the best preserved remnants of restinga in the state and one of the best studied protected areas, but taxonomic studies are still scarce. This study is a taxonomic-floristic survey of the Caesalpinioideae of PEPCV. Collections of fertile material were carried out every two weeks, between August 2008 and June 2009. Caesalpinioideae is represented by 13 taxa grouped into three genera: Chamaecrista, Hymenaea and Senna. Chamaecrista was the most representative genus, with the largest number of species. Three taxa were recorded for the first time in the state of Espirito Santo. This study presents a key to identification of taxa, descriptions, illustrations, comments on morphology and phenology, as well as their geographic distribution.
O Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV) constitui uma importante área de preservação do Espírito Santo e mesmo sendo a região litorânea melhor estudada no Estado, trabalhos taxonômicos ainda apresentam-se escassos. Este trabalho consiste no levantamento florístico e estudo taxonômico de Mimosoideae do PEPCV. Foram realizadas coletas quinzenais, entre agosto/2008 a junho/2009, percorrendo trilhas pré-existentes no interior do Parque, além de caminhadas aleatórias de forma a contemplar todas as fitofisionomias. Mimosoideae está representada por 10 táxons, reunidos em cinco gêneros: Albizia, Inga, Mimosa, Piptadenia e Senegalia. O gênero mais representativo em número de espécies é Mimosa (4 spp.), seguido por Inga (3 spp.). Os demais gêneros apresentam uma espécie cada. Mimosa elliptica e Mimosa sensitiva var. sensitiva são novas citações para o estado do Espírito Santo e Inga subnuda subsp. subnuda, Mimosa candollei, Mimosa pudica var. hispida, Piptadenia adiantoides e Senegalia lacerans são novas citações para o PEPCV. O trabalho inclui chave de identificação dos táxons, descrições, ilustrações, dados sobre distribuição geográfica, preferência de habitat e fenológicos, além de comentários taxonômicos.
Introdução: O escorpionismo é considerado um problema de saúde pública em alguns países, inclusive no Brasil, em virtude da alta incidência e/ou gravidade dos casos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos acidentes escorpiônicos ocorridos no Espírito Santo entre 2005 e 2014. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo dos acidentes notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponíveis no site do DATASUS. Resultados: Foram notificados 15.820 acidentes, dos quais 22 evoluíram para óbito. As taxas médias de incidência e mortalidade foram de 43,9 e 0,062/100.000 habitantes, respectivamente. A taxa média de letalidade foi de 0,17%. As Regiões Norte e Central apresentaram as maiores taxas de incidência e mortalidade. As maiores taxas de letalidade ocorreram nas Regiões Norte e Metropolitana. Os acidentes ocorreram com maior frequência em indivíduos do sexo masculino (67,8%), pardos (49,1%) e entre 20 e 39 anos (36,4%). A maioria dos casos foi atendida no intervalo de 0 a 1 hora (60,3%), classificada como leve (78,4%) e evoliu para cura (97,3%). Outubro foi o mês que mais registrou acidentes no Estado. Conclusão: A incidência no Estado é alta principalmente nas Regiões Norte e Central. O perfil dos acidentes ocorridos no Espírito Santo corresponde ao encontrado no restante do país. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de intensificar as ações de controle de escorpiões, visando a prevenção dos acidentes.
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