Esta revisão objetivou levantar informações sobre o aleitamento artificial, abordando os tipos de sucedâneos mais aproveitados pelos produtores e também as estratégias utilizadas com o auxílio do aquecimento suplementar nos ninhos para reduzir a mortalidade dos láparos no período pré-desmame. Atualmente, a cunicultura tem seguido majoritariamente dois caminhos distintos, a produção voltada para carne e a criação de coelhos como animais de companhia, os denominados coelhos pets, e ambas necessitam de um programa de reprodução bem estabelecido para que se tenham láparos para comercialização. Todavia, o período do nascimento até o desmame compreende a fase mais crítica e que mais acomete os filhotes durante seu período na granja, estando isso associado a diversas causas e fatores. O aleitamento artificial é pouco utilizado na cunicultura, principalmente por não haver ainda, no Brasil, um sucedâneo específico para o coelho, que, em conjunto com o aquecimento suplementar dos ninhos, poderia representar uma importante estratégia para redução da mortalidade pré-desmama desse animal.
A utilização de aditivos fitogênicos na alimentação animal surgiu com a necessidade de substituição dos aditivos tradicionais e os promotores de crescimento, que foram proibidos para utilização pela União Europeia há alguns anos e no Brasil recentemente. Desde então, vários trabalhos foram realizados para diversas espécies da produção animal, de modo que atualmente os aditivos fitogênicos mais utilizados são os óleos essenciais, extratos, ervas, especiarias e frações vegetais que incluem cascas, folhas, raízes, sementes e outros. Estes aditivos são compostos por várias substâncias bioativas de natureza química variada, exercendo funções positivas sobre o organismo dos animais. Na cunicultura, são utilizadas principalmente para melhorar o funcionamento do sistema digestório, reduzir desafio sanitário e promover maior digestibilidade de nutrientes. Além de melhorar a nutrição, o consumo, estimular a digestão e o desempenho, o uso de substâncias bioativas reduz a incidência de doenças, melhora os parâmetros reprodutivos, atuam como antifúngicos, anti-helmínticos, antivirais, antimicrobianos, anticoccidianos e antioxidantes. Devido a esses benefícios, o objetivo desta revisão é abordar os diferentes tipos de compostos fitogênicos e substâncias bioativas utilizadas na produção de coelhos dando enfoque na reprodução, bem-estar e qualidade da carne.
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