Farmacoeconomia é a aplicação da economia ao estudo dos medicamentos, otimizando os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente. Diferentes estudos farmacoeconômicos podem ser empregados, sendo que os principais são: minimização de custo, análise custo-utilidade, custo-benefício e custo-efetividade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão dos conceitos de farmacoeconomia e dos estudos farmacoeconômicos, apresentando suas principais características e exemplos de aplicabilidade no âmbito hospitalar. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados do Scielo, Lilacs e Medline, selecionando 16 artigos no período de janeiro a março de 2014, publicados em inglês, português e espanhol. A escassez e limitação de recursos dos hospitais públicos brasileiros aliado ao envelhecimento populacional torna a farmacoeconomia uma importante ferramenta para a tomada de decisão quanto aos recursos farmacológicos, permitindo a escolha da melhor opção de tratamento ao paciente, adequada à possibilidade de custeio do hospital.
Background: Aiming to facilitate the drug dispensing process and patient counseling, specific professional skills are required. The knowledge, skills and attitudes involved in this process can be improved. From 2012 to 2015, a nationwide course was held, in partnership with the Ministry of Health and the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) – Brazil, to train pharmacists working in primary health care through the development of their clinical and communication skills. One of the steps in this process involved the simulation of the drug dispensing process and patient counseling. Objective: To evaluate the performance of pharmacists in drug dispensing and counseling through patient simulation role-playing held in a face-to-face meeting at the end of a training course. Methods: A cross-sectional and retrospective study with analysis of patient simulation recordings and data collection using an assessment instrument with scores ranging from 0 to 10 points to assess pharmacist's behavior, skills, and technical knowledge. Results: Participants presented poor-to-regular performance, with median scores equal to or lower than six. The median time of the drug dispensing simulation was five minutes and the patient counseling was eight minutes. Pharmacists had better scores in the simulation of asthma cases. In drug dispensing, 99.5% of pharmacists had difficulty checking the patient's time availability, 98.5% did not know how to use the devices, and 94.7% did not advise the patient on what to do if they forgot to take a dose. In patient counseling simulation, 1.18% of pharmacists remembered to advise on what do with medication leftovers, and 50.6% asked questions that induced the patient's responses. Conclusions: The low-to-regular performance showed that pharmacists had difficulties at improving their skills in the performance of complete and effective drug dispensing and patient counseling.
Introdução: A atuação do farmacêutico no atendimento da população indígena ainda é pouco explorada no Brasil. Em 2016, foi realizado curso de capacitação em parceria com o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para profissionais farmacêuticos atuantes na saúde indígena visando atender as necessidades e especificidades desta população específica. Uma das etapas do curso foi a realização da simulação da dispensação de medicamentos como forma de aprimoramento e consolidação dos conhecimentos. Métodos:Estudo transversal e retrospectivo que avaliou as gravações das simulações de dispensação de medicamentos a pacientes indígenas através de formulário específico.Resultados: A pontuação geral dos participantes variou de 2,4 a 8,3 pontos. Os casos de infecção pediátrica foram os que apresentaram o pior desempenho entre os participantes. A média de tempo para realização da dispensação foi de 8,8 minutos. Em relação ao conhecimento técnico, os participantes apresentaram uma média de 4,4 pontos. Conclusão:O baixo desempenho dos participantes nas simulações reflete o despreparo dos farmacêuticos para realizarem a dispensação de medicamentos a pacientes indígenas. As limitações quanto as barreiras linguísticas e culturais foram identificadas de forma marcante na avaliação das simulações.
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