Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caracteriza-se como uma área crítica e de alta complexidade tecnológica e com elevado risco para o desenvolvimento de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) Objetivo: Registrar a ocorrência de alterações clínicas e laboratoriais indicativas da presença dessas infecções em pacientes imunossuprimidos por HIV sob cuidados intensivos em uma UTI de um hospital referência em infectologia. Métodos: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa. Resultados: no período, 22 pacientes foram diagnosticados laboratorialmente, por meio de exame de cultura e antibiograma, com algum tipo infecção, destes, 22,8% não apresentaram nenhum sinal clínico de infecção. Quanto aos resultados da bioquímica 59%, mesmo tendo resultado positivo na cultura, não apresentaram nenhum aumento dos leucócitos. Conclusão: A equipe que assiste pacientes com doenças imunossupressoras graves, internados em UTI´s, deve ficar atenta para o menor sinal de infecção, ou manter rotinas de coleta de material para analises laboratorial. E também é muito importante a atenção redobrada quanto a prevenção de infecções intra-hospitalares pois pacientes portadores do vírus do HIV/Aids tem o mecanismo normal de defesa contra infecção comprometido.
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