O presente artigo apresenta a relação entre conservadorismo, laicidade do Estado e do exercício profissional, a partir de revisão bibliográfica e análise documental, apontando os desafios postos ao Projeto Ético-Político no enfrentamento deste debate e na luta contra o conservadorismo na atualidade.Considera-se que o componente ético-político trabalhado na perspectiva de resgatar a laicidade de Estado e do exercício profissional, compreende um grande facilitador no processo de contraposição ao conservadorismo e à lógica burguesa de dominação. Demonstra-se, portanto, a necessidade de aprofundamento deste debate no interior do Serviço Social como coerência ética com o Projeto Ético-Político, assumindo a perspectiva da defesa da liberdade e dos direitos humanos em sua radicalidade.
O presente artigo tem por objetivo discutir, a partir da experiência do Projeto Itinerante desenvolvido pela Gestão da ABEPSS 2011-2012 em parceria com o CFESS, a questão da ética na formação profissional em Serviço Social na atualidade. Para tanto, a elaboração deste material partiu da compilação e sistematização dos Relatórios dos Regionais da ABEPSS das experiências do Projeto ABEPSS Itinerante no que se refere ao módulo 04 “A Ética na Formação Profissional”. Assim, apontamos aqui um conjunto de questões que atravessam e problematizam a formação dos futuros assistentes sociais a luz de uma necessária reflexão ética.
Resumo: O presente artigo visa realizar análise crítica acerca da formação dos assistentes sociais no Brasil em seus oitenta anos de existência, reconstruindo a trajetória dessa formação desde a primeira Escola de Serviço Social, fundada em 1936. Retoma os currículos que deram base a tal formação desde sua gênese, passando por todos os currículos mínimos aprovados nacionalmente, até as atuais diretrizes curriculares, demonstrando a importante inflexão político-pedagógica realizada na ruptura com o conservadorismo.
O escopo deste artigo é elucidar a formação profissional crítica em Serviço Social perante os desafios postos pelo neoliberalismo, a radicalização do conservadorismo e o atual momento da Pandemia COVID-19. Para tanto, a partir de revisão bibliográfica acerca da formação em Serviço Social numa perspectiva sócio-histórica, traz reflexões sobre esta formação, bem como, apresenta dados atuais que demonstram o processo de precarização ao qual a educação está submetida desde a contrarreforma do Estado brasileiro até a atualidade com a dramática situação vivenciada no país diante da Pandemia. Ressalta-se, por fim, a importância da reafirmação de um projeto de formação crítica que defenda os direitos humanos e tenha como embasamento a perspectiva emancipatória, como resistência ao avanço do pensamento conservador na atualidade e a todos os retrocessos na educação superior no Brasil.
O presente artigo é uma produção de duas autoras que observavam inquietas diversos profissionais expressarem suas dificuldades no que diz respeito a dimensão técnico-operativa no seu cotidiano profissional. Longe da pretensão de esgotar tal questão, o artigo apresenta os desafios presentes na discussão da dimensão técnico-operativa do Serviço Social no âmbito da formação profissional. Sendo o Serviço Social uma profissão interventiva, a formação profissional deve preocupar-se em preparar profissionais para uma intervenção qualificada e politicamente direcionada. Por meio de pesquisa bibliográfica, as autoras refletem sobre a frequente cisão entre pensar, agir e escolher presente na compreensão de estudantes e profissionais, tanto no contexto da academia quanto no âmbito do exercício profissional, apresentando possíveis maneiras de consolidar a compreensão de unidade entre as dimensões do trabalho profissional na lógica curricular em Serviço Social.
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