A pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV) é definida como uma infecção pulmonar que surge após 48 horas de intubação ou extubação endotraqueal em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva. Os fatores de riscos para PAV são diversos e descritos na literatura como modificáveis e não modificáveis. Porém, devido à complexidade das ações preventivas da PAV, tem sido preconizado o uso de pacotes de cuidados (bundles), em vez de medidas isoladas de prevenção. Descrever a importância da multidisciplinaridade nos bundles de prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica.Trata-se de revisão não-sistemática com ensaios clínicos randomizados, prospectivos, nas línguas inglesa e portuguesa. Os artigos foram selecionados na base de dados Pubmed, Lilacs e Scielo sendo pesquisado com os seguintes unitermos: ventilação mecânica, pneumonia associada à ventilação mecânica, bundle. Os bundles têm sido recomendados para substituir as medidas isoladas de prevenção, visto que, a utilização de protocolo melhora a segurança e a qualidade do atendimento na UTI, mas requer adesão e treinamento periódico da equipe multidisciplinar para que possam ser considerados indicadores de qualidade.
Transmissão vertical de HIV e pré-natal: Revisão sistemática da literatura Vertical Transmission of HIV and Prenatal: A Systematic Review of The Literature RESUMOA transmissão materno-infantil ou transmissão vertical é a principal via de infecção de criança pelo HIV. A precariedade do sistema de pré-natal do Sistema de Saúde Brasileiro contribui para manter os níveis de transmissão ainda epidêmicos, apesar de um pré-natal precoce e feito de forma adequada reduzir a transmissão vertical do HIV. Em 2020, foi realizada uma pesquisa sistemática da literatura científica das principais bases de dados biomédicos: PUBMED, LILACS, BVS e Scielo, entre os anos de 2000 e 2020, mediante rastreio de artigos sobre Transmissão Vertical de HIV, correlacionando-os com o pré-natal no Brasil. Evidencia-se que a falta de pré-natal adequado influencia diretamente no desfecho da infecção materno-fetal do HIV/AIDS, pois não permite que seja traçada uma estratégia segura que evite a contaminação. Nesse cenário, percebe-se que as regiões que possuem menor oferta de serviços e/ou nas quais o pré-natal é inadequado, o nível de transmissão vertical do HIV é maior. Desse modo, no Brasil, há regiões em que há necessidade de políticas públicas mais eficazes para mitigar tais problemáticas.
O Tocantins apresenta população total de aproximadamente 1.383.445 habitantes sendo cerca de 10% são adolescentes do sexo feminino, nesse sentido, uma atenção deve ser voltada a essa classe já que nos últimos anos tem se observado os crescimentos na quantidade de meninas que se tornam mães durante essa fase. O objetivo do trabalho foi expor os números e sugerir quais fatores podem estar relacionados com a gravidez na adolescência. Os dados foram retirados do SINASC, no período de 2008 a 2018. Foi encontrado que dos 272983 nascidos vivos, 64.623 eram filhos de mães adolescentes. Foi exposto que uma defasagem na formação educacional pode estar relacionada com esse índice elevado, evidenciou-se também um maior número de partos vaginais bem como reduzidas consultas pré-natais nas microrregiões com serviço público de saúde deficitário, com destaque para o Jalapão. É recomendado um investimento na atenção básica, principalmente nas microrregiões mais afetadas e na oferta não apenas de recursos, mas de atenção especial e estruturada, proporcionando melhor acesso à informação e instrução das adolescentes.
Introdução: A Rede Cegonha é uma política pública instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde com a finalidade de aprimorar a atenção pré-natal, servindo de ferramenta para a redução dos índices de mortalidade materno-infantil no Brasil. Em certas regiões do Brasil, os índices de mortalidade materna e infantil não apresentam significativas reduções, necessitando avaliar a efetividade da implantação da Rede Cegonha. Objetivo: Destacar os principais impactos da implantação da Rede Cegonha na saúde materno-infantil no Brasil. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, do tipo revisão sistemática, cuja busca ativa ocorreu mediante dados da literatura disponível em bancos de dados online a partir de descritores cadastrados na BVS. Resultados: A análise possibilitou mostrar evidências de que há uma alta frequência de gestantes que se encontram em situação de risco. O enfoque em óbitos neonatais revelou que, em todos os estudos selecionados, os casos em que os neonatos evoluíram a óbito tiveram como principal preditor deste desfecho alguma intercorrência durante a gestação ou parto, devido a presença de fatores de risco gestacional. Destarte, pode-se perceber que a implantação da Rede não conseguiu ainda atingir melhora significativa à saúde materno-infantil, uma vez que, os estudos analisados demonstram uma alta prevalência de intercorrências durante o parto como reflexo de negligências na atenção ao pré-natal. Percebe-se também que, os cuidados relativos ao recém-nascido apresentam falhas, principalmente naqueles que necessitam de cuidados intensivos nos primeiros dias de vida. Conclusão: Ainda que a política seja relativamente nova, percebe-se que há necessidade de melhorias, principalmente no que cerne à efetivação da mesma. Palavras-chave: Mortalidade Infantil; Serviços de Saúde Materno-infantil; Sistema Único de Saúde e; Gravidez de Alto Risco.
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