Modelo do estudo: estudo de prevalência. Objetivos do estudo: Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência de atividades físicas e de lazer entre um grupo de idosos com idade entre 70 e 75 anos. Além disso, foi investigado se a inserção nessas atividades pode exercer influência sobre a cognição. Metodologia: Participaram do estudo 45 idosos de ambos os sexos, com idade entre 70 e 75 anos, cadastrados em um Núcleo de Saúde da Família (NSF) na cidade de Ribeirão Preto (SP), sem doenças neurológicas (previamente diagnosticadas), não acamados e não asilados. Foram utilizados um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e de saúde, hábitos de vida e rotina do idoso, formulado com questões de caracterização dos sujeitos, incluindo informações sobre a realização e características das atividades de lazer e físicas, e o Mini-Exame do Estado Mental-MEEM. Resultados: No grupo estudado, 52,3% referiram praticar atividade física, principalmente caminhada, sendo maior a participação entre os homens (69,2%) do que entre as mulheres (43,7%). Quanto às atividades de lazer, 80% relatou participar de alguma atividade (81,2% das mulheres e 76,9% dos homens), sendo que a maioria (66,6%) apontou como lazer o hábito de freqüentar igreja. Os idosos que praticavam atividades de lazer obtiveram escores no MEEM significativamente superiores àqueles que não praticavam, verificado pelo teste t (p<0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) de desempenho no MEEM quando comparados os indivíduos que praticavam atividade física e aqueles que não praticavam. Conclusões: O estímulo às atividades de lazer deve também ser considerado quando se pensam em atividades de promoção à saúde, especialmente no que tange a aumentar as possibilidades de um envelhecimento físico e cognitivo saudável.
OBJETIVO: descrever os achados das fases oral e faríngea da deglutição, bem como os aspectos sensório-motores orofaciais relevantes em crianças com a síndrome Cornélia de Lange. MÉTODOS: trata-se de relato de caso, retrospectivo. Realizou-se análise descritiva de quatro protocolos de avaliação fonoaudiológica da deglutição da rotina do Serviço de Fonoaudiologia de crianças com a síndrome Cornélia de Lange, de ambos os sexos, com faixa etária entre 1:2 e 9:6 anos, encaminhadas para avaliação clínica e videofluoroscópica da deglutição em um hospital público universitário. Analisou-se os aspectos das fases oral e faríngea da deglutição por meio da avaliação clínica do sistema sensório-motor orofacial, avaliação clínica funcional e videofluoroscópica. RESULTADOS: As alterações do sistema sensório-motor orofacial mais encontradas foram a hipersensibilidade e a hipertonia muscular da região orofacial. Na fase oral da deglutição, dentre as alterações observadas, destacaram-se a presença de vedamento labial ineficiente, escape oral anterior do bolo alimentar, inadequada formação/organização do bolo e ejeção oral deficiente. Na fase faríngea, observou-se ausculta cervical alterada, refluxo nasal, excursão hiolaríngea reduzida, presença de resíduo em trânsito faríngeo após a deglutição, penetração laríngea e aspiração laringotraqueal. A disfagia orofaríngea foi encontrada em todas as crianças. CONCLUSÃO: Os achados encontrados apontaram alterações nos aspectos sensório-motores orofaciais e comprometimento na biomecânica da deglutição. As importantes alterações na deglutição evidenciadas nos casos descritos podem corresponder a manifestações típicas da síndrome Cornélia de Lange.
Risk and protective factors associated with cognitive decline in aging -a systematic review of literature RESUMOObjetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sistemática nas bases de dados SciELO e PubMed sobre as alterações cognitivas e linguísticas associadas ao processo de envelhecimento, focalizando fatores de risco e proteção. Métodos: Foram pesquisados artigos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2002 e 2008, realizados com pessoas de 60 anos ou mais. Resultados: Foram revisados 72 trabalhos de 38 periódicos diferentes, 7 (9,7%) nacionais e 65 (90,3%) internacionais, sendo 10 (26,3%) da área de Neurologia; 9 (23,7%) de Geriatria e Envelhecimento; 5 (13,2%) de Epidemiologia e Saúde Coletiva; 4 (10,5%) de Psiquiatria; e o restante de revistas de diferentes temas em saúde. O delineamento longitudinal foi utilizado em 37 (51,3%) e o transversal, em 26 (36,1%). Quanto aos instrumentos de coleta de dados, 35 (48,6%) trabalhos utilizaram o Miniexame do Estado Mental; 11 (15,1%) usaram testes de Fluência Verbal; 9 (12,5%) usaram a Escala de Inteligência Wechsler para Adulto; 7 (9,7%) usaram o Teste de Nomeação de Boston; e 10 (13,8%) utilizaram a Escala de Depressão Geriátrica. Foram identificadas relações entre a cognição no envelhecimento e fatores biológicos em 50 (69,4%) trabalhos. Estudos apontaram maior probabilidade de déficit cognitivo entre idosos com sintomas depressivos e entre tabagistas, outros mostraram um efeito positivo da escolaridade e da participação em atividades físicas e sociais sobre a cognição. Conclusão: Os estudos analisados investigaram especialmente a relação entre fatores de risco biológicos e declínio cognitivo. Pouca atenção foi dada às alterações linguísticas e aos fatores de proteção associados ao envelhecimento.
Realizar uma revisão bibliográfica sistemática nas bases de dados SciELO e PubMed sobre as alterações cognitivas e linguísticas associadas ao processo de envelhecimento, focalizando fatores de risco e proteção. Métodos: Foram pesquisados artigos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2002 e 2008, realizados com pessoas de 60 anos ou mais. Resultados: Foram revisados 72 trabalhos de 38 periódicos diferentes, 7 (9,7%) nacionais e 65 (90,3%) internacionais, sendo 10 (26,3%) da área de Neurologia; 9 (23,7%) de Geriatria e Envelhecimento; 5 (13,2%) de Epidemiologia e Saúde Coletiva; 4 (10,5%) de Psiquiatria; e o restante de revistas de diferentes temas em saúde. O delineamento longitudinal foi utilizado em 37 (51,3%) e o transversal, em 26 (36,1%). Quanto aos instrumentos de coleta de dados, 35 (48,6%) trabalhos utilizaram o Miniexame do Estado Mental; 11 (15,1%) usaram testes de Fluência Verbal; 9 (12,5%) usaram a Escala de Inteligência Wechsler para Adulto; 7 (9,7%) usaram o Teste de Nomeação de Boston; e 10 (13,8%) utilizaram a Escala de Depressão Geriátrica. Foram identificadas relações entre a cognição no envelhecimento e fatores biológicos em 50 (69,4%) trabalhos. Estudos apontaram maior probabilidade de déficit cognitivo entre idosos com sintomas depressivos e entre tabagistas, outros mostraram um efeito positivo da escolaridade e da participação em atividades físicas e sociais sobre a cognição. Conclusão: Os estudos analisados investigaram especialmente a relação entre fatores de risco biológicos e declínio cognitivo. Pouca atenção foi dada às alterações linguísticas e aos fatores de proteção associados ao envelhecimento.
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