A hipertensão arterial é uma doença crônica, com elevada incidência, baixo índice de controle efetivo e relacionada a complicações cardiovasculares importantes. As plantas medicinais podem ser uma alternativa de tratamento pouco dispendioso comparado aos fármacos sintéticos e mais acessíveis à população. Porém, é necessário que a utilização da fitoterapia não se restrinja exclusivamente ao saber popular, mas sim baseado no conhecimento científico, contribuindo assim para a inserção apropriada dessa prática na assistência à saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos de pacientes hipertensos atendidos em um consultório de cardiologia, na cidade de Umuarama-PR. Foi desenvolvido um estudo quantitativo e descritivo, aplicando um questionário, pelo Google Formulários, para avaliar o conhecimento sobre o assunto, com todos os pacientes hipertensos atendidos no consultório de cardiologia nos meses de agosto e setembro de 2020. Os resultados demonstraram que 47% dos pacientes conhecem alguma planta medicinal com efeito hipotensor, sendo que a transmissão do conhecimento entre as gerações configura a principal forma de aquisição da informação. Dos que utilizam alguma planta para esta finalidade, 60% perceberam efeitos positivos sobre os níveis tensionais, com baixa taxa de efeitos colaterais referidos. Considerando, de um lado, a elevada incidência de hipertensão arterial, a baixa taxa de controle eficaz dos níveis tensionais e a baixa adesão ao tratamento e, por outro lado, a vasta biodiversidade brasileira e o potencial para a produção de medicamentos fitoterápicos, o aperfeiçoamento nesta área é muito promissor.
Croton urucurana Baill. is a native Brazilian tree, popularly known as “sangra-d’água” or “sangue-de-dragão,” based on the red resinous sap of the trunk. Its use has been transmitted through generations based on popular tradition that attributes analgesic, anti-inflammatory, and cardioprotective properties to the tree. However, its cardioprotective effects have not yet been scientifically investigated. Thus, the present study investigated the pharmacological response to an ethanol-soluble fraction from the leaves of C. urucurana in Wistar rats exposed to smoking and dyslipidemia, two important cardiovascular risk factors. The extract was evaluated by high-performance liquid chromatography. Wistar rats received a 0.5% cholesterol-enriched diet and were exposed to cigarette smoke (9 cigarettes/day for 10 weeks). During the last 5 weeks, the animals were orally treated with vehicle (negative control group), C. urucurana extract (30, 100, and 300 mg/kg), or simvastatin (2.5 mg/kg) + enalapril (15 mg/kg). One group of rats that was not exposed to these risk factors was also evaluated (basal group). Electrocardiograms and systolic, diastolic, and mean blood pressure were measured. Blood was collected to measure total cholesterol, triglycerides, urea, and creatinine. The heart and kidneys were collected and processed for oxidative status and histopathological evaluation. The phytochemical analysis revealed different classes of flavonoids and condensed tannins. The model induced dyslipidemia and cardiac and renal oxidative stress and increased levels of urea and creatinine in the negative control group. Treatment with the C. urucurana extract (300 mg/kg) and simvastatin + enalapril decreased cholesterol and triglyceride levels. In contrast to simvastatin + enalapril treatment, the C. urucurana extract exerted cardiac and renal antioxidant effects. No alterations of electrocardiograms, blood pressure, or histopathology were observed between groups. These findings indicate that C. urucurana exerts lipid-lowering, renal, and cardioprotective effects against oxidative stress in a preclinical model of multiple risk factors for heart disease.
A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica, determinada por níveis pressóricos acima de 140/90 mm/Hg. Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de HA diagnosticada e estima-se que mais da metade desconhecem a presença da doença ou não fazem tratamento. O presente trabalho se objetivou em avaliar a prevalência de pacientes hipertensos atendidos pelas clínicas odontológicas da UNIPAR, bem como revisar a literatura a respeito de alterações bucais ocasionadas pelo uso de anti-hipertensivos e o uso de anestésicos locais (AL) com ou sem vasoconstritor (VS). Estudo transversal/prevalência, onde a pesquisa foi realiza nas clínicas odontológicas da UNIPAR campus Cascavel, onde os voluntários foram orientados a preencherem um formulário estruturado referente à sua condição sistêmica, hábitos noviços e de higiene, os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística. Dos 854 voluntários, 57,25% (n=489) não apresentaram alterações sistêmicas, 42,74% (n=365) apresentaram alterações sistêmicas, dos quais 38,22% (n=133) indivíduos possuíam hipertensão. Pode se concluir que o cirurgião dentista (CD) dentro deste contexto tem um importante papel no diagnóstico de pacientes com essa condição, visto que em sua grande maioria desconhecem serem portadores da doença. É relativamente alta a prevalência de hipertensos que procuram atendimento odontológico. Além disso, é importante controlar a ansiedade do paciente, seja de forma oral ou inalatória, ter boa técnica anestésica e cuidado na escolha das medicações que serão utilizadas no pós-operatório.
O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos em uma instituição de ensino superior da Região Sul do Brasil a Universidade Paranaense - UNIPAR, considerando a importância da fitoterapia para a formação profissional dos cursos de Farmácia. Foi desenvolvido, um estudo quantitativo e descritivo, aplicando um questionário, pelo Google Formulários, para avaliar o conhecimento sobre as plantas e fitoterápicos, com todos os 23 acadêmicos do 4º ano do curso de farmácia. Os resultados demonstraram que 60,9% dos alunos faz uso de alguma planta medicinal, 95,7% dos acadêmicos aprendeu utilizar plantas medicinais na faculdade e as plantas mais citadas foram: hortelã, hibisco e boldo, 95,7% respondeu que indicaria uso de fitoterápicos e plantas medicinais para outras pessoas, 87% dos acadêmicos responderam que talvez faça uma especialização em plantas medicinais e fitoterápicos. Este estudo demonstra que os acadêmicos, utilizam plantas medicinais com certa frequência, adquiriram informações provenientes da Universidade e do saber tradicional adquirido, havendo a necessidade de maior conhecimento sobre a importância do aperfeiçoamento profissional, com a realização de especialização, considerando o potencial da fitoterapia.
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