Resumo A população em situação de rua (PSR), em seu cotidiano, se relaciona com diferentes pessoas, grupos e/ou coletivos ligados à execução das políticas públicas, às organizações não governamentais, familiares ou a membros da sociedade civil. Pensar nessas dinâmicas de trabalho, cooperação e auxílio remete a pensar sobre uma rede de apoio que constrói estratégias com essa população. Tendo presente essas problematizações, este estudo teve como objetivo analisar as narrativas das pessoas em situação de rua sobre como é produzida sua rede de apoio. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativo, de orientação etnográfica, sendo utilizada a observação participante, registros em diário de campo e entrevistas narrativas. Participaram seis pessoas em situação de rua que recebem alimentação ofertada por projetos sociais em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os dados produzidos foram analisados a partir da Análise Temática. As análises expressam as especificidades das narrativas das trajetórias de vida associadas à chegada às ruas e à composição de uma rede de apoio na rua. Ao conhecer como se produz e opera essa rede de apoio, a partir das narrativas das pessoas em situação de rua, problematiza-se a complexidade dessa engrenagem e o desafio de produzir ações integradas entre as diferentes instâncias da rede. Nisso, destaca-se a potencialidade de práticas que levem conta à escuta, ao diálogo e à articulação na operacionalização de políticas públicas atentas às necessidades dessa população.
Objetivo: descrever a utilização de psicotrópicos por estudantes universitários antes e durante a pandemia de doença por coronavírus 2019Métodos: estudo transversal com 464 estudantes que frequentaram uma disciplina ofertada durante a pandemia. Utilizou-se um questionário via Google Forms com questões autoaplicáveis. As informações coletadas foram transferidas para o Microsoft Excel 2007 e analisadas no software Statistical Package for the Social Sciences 25.0. Resultado: 37,3% referiram fazer uso de psicotrópicos antes ou durante a pandemia. Destes, mais de 80,0% relataram fazer uso antes e 17,5% iniciaram após o início da pandemia, sendo a maioria do sexo feminino, solteiras e cursando o primeiro ou o último semestre da graduação. Os antidepressivos foram os mais utilizados pelos participantes (64,0%). Conclusões: a prevalência do uso de psicotrópicos entre estudantes pode ter se acentuado na pandemia. O desenvolvimento de programas e políticas voltadas à promoção e cuidado à saúde mental dos universitários é necessário. Descritores:
RESUMO Objetivo: relatar a experiência da realização de atendimentos prestados por um programa de extensão, tendo como foco a o atendimento de ocorrências dos acidentes ocupacionais ocorridos na Faculdade de Odontologia/UFPEL. Métodos: Os dados obtidos a partir dos casos atendidos no programa, tem resultado na realização de um estudo descritivo na modalidade de relato de experiência, a partir da vivência de uma equipe que presta serviço e atendimento a profissionais e discentes da Faculdade de Odontologia (FO) que possam ser acometidos por acidente com material biológico potencialmente contaminado. Resultados: Foram registrados 17 acidentes perfurocortantes, todos envolvendo acadêmicos que usavam EPIs, dos quais, a maior parte atuando nas disciplinas dos semestres finais, clínica 1, Cirurgia e PA, sendo que 14 destas exposições ocorreram durante o atendimento, três na lavagem de instrumentais e uma ao secar os mesmos. O objeto de maior prevalência foi a seringa carpule e três testes resultaram em reagente ao vírus da hepatite C (HCV) para os pacientes. Em apenas dois casos, o aluno foi encaminhado para administração de profilaxia pós exposição (PEP), um por não se obter acesso ao paciente fonte para realização da testagem rápida (segundo protocolo institucional), e outro por confirmação do paciente de estar em tratamento para HIV/Aids porém, os dezessete acidentados obtiveram resultados não reagentes para HIV e hepatites B e C. Conclusões: Portanto, as ações do programa de extensão têm cumprido seu papel preenchendo uma lacuna importante, observada no âmbito da unidade a fim de contribuir de forma permanente e transformar as práticas profissionais.
objetivo: avaliar a condição do apetite de usuários ouvidores de vozes método: estudo transversal, quantitativo, realizado entre 2017 e 2018 em um Centro de Atenção Psicossocial. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com questões socioeconômicas e da escala de Beck. O banco de dados foi elaborado no programa Epidata e a análise bivariada no Stata 11 resultados: participaram do estudo 112 usuários e obteve-se 11% de perdas e recusas. Com relação ao perfil socioeconômico a maioria eram mulheres, com idade média de 47 anos, que sabiam ler e escrever, solteiras e que viviam sozinhas. A maioria dos usuários apresentou perda de apetite, estes tiveram maior prevalência de humor deprimido quando comparados aqueles que não tiveram alteração da ingestão de alimentos conclusão: as alterações de apetite podem estar relacionadas com outras mudanças de humor, as quais, em conjunto, alteram o estado de saúde e a qualidade de vida.
Resumo Ancorado numa perspectiva psicossocial, frente aos desafios da reinserção social e da composição de estratégias de cuidado em liberdade, este estudo tem por objetivo analisar as narrativas dos familiares de ouvidores de vozes sobre suas experiências como cuidadores. Foram realizadas entrevistas narrativas com familiares de participantes de um grupo de ouvidores de vozes em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Brasil. A partir da análise temática, produziram-se três eixos temáticos: (1) experiência de ouvir vozes e necessidade de cuidado; (1) família: práticas de cuidado; e (3) estratégias terapêuticas: tecendo redes de cuidado compartilhadas em saúde mental. As narrativas dos cuidadores reportam dificuldades na convivência com familiares que ouvem vozes, sobrecarga de trabalho relacionada ao cuidado e desafios enfrentados no cotidiano. Destaca-se a importância de espaços grupais de ajuda mútua que possam auxiliar os cuidadores.
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