Objective: Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) is associated with impaired daily functioning in a wide range of domains. Resilience, the ability to overcome and recover from challenges, has been scarcely investigated in ADHD and could potentially provide novel strategies for treatment. However, since ADHD is often comorbid with other clinical conditions, it is necessary to better understand if it impairs resilience levels when controlled for other variables. This pilot study is the first to investigate the correlation between quantitative measures of resilience and ADHD using strict diagnostic criteria by controlling this correlation for comorbid conditions. Methods: Twelve adolescents diagnosed with ADHD via semi--structured interview using Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition (DSM-IV) were compared to 12 adolescents exhibiting typical development, regarding resilience, in an analysis controlled for anxiety and depression levels, socioeconomic status, and intelligence quotient (IQ). Results: The ADHD group was less resilient than the control group (p < 0.01). Importantly, resilience in the ADHD group was not correlated with depression or anxiety, age, intelligence level, and socioeconomic status. Conclusions: ADHD seems to be associated with lower resilience, which cannot be explained by depression, anxiety, intelligence level, age, or socioeconomic status. Keywords: Attention deficit hyperactivity disorder, resilience, adolescents. ResumoObjetivo: O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) se associa a comprometimento funcional em diferentes domínios. Resiliência, o modo como indivíduos enfrentam e superam dificuldades, não foi investigada de modo suficiente no TDAH e poderia sugerir potenciais novas estratégias terapêuti-cas. Entretanto, sendo o TDAH frequentemente comórbido com outras condições clinicas, é necessário entender se ele compromete a resiliência de modo independente de outras variáveis. Este estudo piloto é o primeiro a investigar a correlação entre medidas quantitativas de resiliência e TDAH diagnosticado de modo estrito controlando-a por variáveis clínicas. Método: Os níveis de resiliência de 12 adolescentes diagnosticados com TDAH de acordo com os critérios do sistema Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4ª edição (DSM-IV) através de entrevista semiestruturada foram comparados aos de 12 adolescentes com desenvolvimento típico, em uma análise controlada por níveis de ansiedade e depressão, status socioeconômico e inteligência. Resultados: O grupo TDAH apresentou menor resiliência do que o grupo controle (p < 0,01). Não houve correlação entre resiliência e depressão ou ansiedade, idade, inteligência ou nível socioeconômico. Conclusões: TDAH parece estar associado a baixos níveis de resiliência que não podem ser justificados por depressão, ansiedade, inteligência, idade ou condição socioeconômica. Descritores: Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, resiliência, adolescentes.
Palavras-chaveTranstorno de déficit de atenção/hiperatividade, funcionamento conjugal, família. resumoO transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos neurobiológicos com maior prevalência na infância e pode implicar dificuldades no funcionamento conjugal dos pais das crianças afetadas, bem como sofrer influência do mesmo. objetivo: Realizar uma revisão sistemática acerca dos aspectos conjugais em famílias de crianças com TDAH, relacionando-os com outras variáveis, como a presença de comorbidades, aspectos socioeconômicos e saúde mental dos pais. métodos: Revisão sistemática de literatura por meio do PubMed entre os anos de 1996 e 2006, utilizando os termos "ADD", "ADHD", "Attention-Deficit Hyperactivity Disorder", "Attention-Deficit", "marital conflict" e "family". resultados: Dezesseis estudos dentre 628 publicações iniciais e 55 artigos posteriormente incluídos pelas referências bibliográficas foram avaliados. O relacionamento conjugal aparece comprometido em grande parte da literatura, principalmente nos pais daquelas crianças que apresentam distúrbio desafiador e de oposição (DDO) ou distúrbio de conduta comórbidos. Contudo, resultados opostos também são encontrados em diversas pesquisas. Conclusões: Os resultados de pesquisas referentes ao funcionamento conjugal de pais destas crianças são heterogêneos. É preciso que sejam feitos estudos longitudinais, que possam esclarecer o impacto do transtorno nos conflitos conjugais de pais de portadores, bem como a influência destes últimos na expressão clínica do transtorno. abstraCt Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most common neurobiological disorders among children and might either influence or be influenced by problems in marital func
Este artigo tem como objetivo fazer uma atualização acerca dos conceitos de resiliência, fatores de risco e fatores de proteção, correlacionando-os com o impacto do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Resiliência descreve a capacidade do indivíduo de, uma vez exposto a estresse, resistir e vencê-lo. A família está envolvida no conceito de resiliência, tanto pela sua capacidade de interferir na resiliência dos seus indivíduos componentes quanto na habilidade de responder como uma unidade funcional resiliente, diante do estresse. O relacionamento com figuras afetivamente importantes na infância, o número pequeno de estressores, e o entendimento subjetivo em relação ao estressor são fatores que influenciam a capacidade de ser resiliente. A ausência de comorbidades, de problemas de conduta ou de relacionamento com colegas, bem como de sintomas somáticos ou problemas de coordenação, está associada com menor impacto negativo do TDAH.
Objectives To investigate resilience levels in adolescents with attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) using quantitative measures when compared to their non-affected siblings and controls. We also aimed to investigate the correlation between resilience and depression, anxiety, intelligence quotient (IQ) and socioeconomic status, which may affect resilience levels and be potential confounders. Methods Adolescents (n=45) diagnosed with ADHD referred to an outpatient ADHD clinic, and their siblings without ADHD (n=27), with ages ranging from 12 to 17 years, were interviewed along with their parents using a semi-structured interview (Children’s Interview for Psychiatric Syndromes - Parent Version). Intelligence was measured with the Block Design and Vocabulary subtests from the Wechsler Battery. Anxiety and depression were investigated using the Children State-Trait Anxiety Inventory (CSTAI) and the Child Depression Inventory (CDI), respectively. Resilience was investigated using the Resilience Scale. A control group (typically developing adolescents [TDA] and their siblings; n=39) was recruited in another outpatient facility and at two schools using the same methodology. Results Socioeconomic status and intelligence levels, which may affect resilience, were similar in all groups. Adolescents with ADHD showed lower resilience levels compared to siblings and TDA even when controlled for anxiety and depression levels, which were higher in ADHD. Resilience levels were higher in siblings than in adolescents with ADHD, and lower than in TDA – this last result without statistical significance. Conclusion In our sample, ADHD in adolescents was associated with lower resilience, even when controlled for confounders often seen in association with the disorder.
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