(Azulay et al. 1991, Yoshinari et al.1993a,b, Yoshinari et al. 1997), sendo denominada de borreliose de Lyme-like por Yoshinari et al. (2000). Em animais, estudos sorológicos foram realizados em bovinos (Ishikawa 1996(Ishikawa , 2000, cães (Soares et al.
RESUMO Este estudo teve como objetivo avaliar biomarcadores de mastite após terapia da secagem com plasma rico em plaquetas (PRP), associado ou não a antibiótico. Trinta e seis quartos mamários foram utilizados em três tratamentos (T): T1 - antibiótico (ATB), T2 - PRP e T3 - PRP + ATB. Amostras de leite foram coletadas antes da secagem (A1), no parto (D0) e 14, 30 e 60 dias pós-parto (D14, D30 e D60), para determinar contagem de células somáticas (CCS) e amiloide A (AA). O delineamento foi inteiramente ao acaso, com arranjo em parcelas subdivididas (SigmaPlot®). Dados de CCS foram transformados (log 10). As médias foram comparadas utilizando-se testes de Tukey ou Holm-Sidak (P<0,05). A CCS em A1 foi elevada em todos os grupos (P>0,05). No D30, CCS foi maior em T2 (P<0,05), igualando-se no D60. Não houve diferença na AA entre Ts em qualquer dia de coleta (P>0,05). Houve diferença nos momentos de coleta (P<0,05), A1 maior que D14 e D30. Houve uma correlação positiva fraca com CCS (0,280). Os tratamentos foram semelhantes em manter a saúde da glândula mamária na lactação subsequente. O PRP intramamário pode ser usado para terapia de vaca seca em casos de mastite subclínica.
A doença renal crônica (DRC), definida como falência renal que persiste por meses ou anos, é uma importante causa de morbidade e mortalidade em cães de diferentes idades (Brown et al., 1997). Independentemente da causa primária, os pacientes portadores de DRC apresentam lesões estruturais renais progressivas e irreversíveis, caracterizadas por uma crescente incapacidade do rim em manter níveis normais dos produtos do metabolismo das proteínas e valores normais da pressão arterial e do hematócrito; do equilíbrio hídrico, eletrolítico e ácido-básico. O tratamento geralmente é sintomático, com o objetivo de minimizar os danos renais e manter baixos os componentes nitrogenados não proteicos no sangue, e deve concentrar-se na correção dos desequilíbrios de líquidos, eletrólitos, vitaminas e minerais (Kovesdy, 2010 Todos os animais (G1 e G2) mantiveram comportamento normal, bem como não apresentaram alterações relevantes de estado geral (peso), apetite e ingestão hídrica. As mucosas apresentaram-se brilhantes e úmidas, e o tempo de preenchimento capilar (TPC) manteve-se dentro dos padrões de normalidade (1-2 segundos).As fezes apresentaram cor e odor normais, sem a presença de elementos anormais, com consistência firme e modelada nos animais sem lactulose (G1), porém mais fluidas durante o tratamento com lactulose (G2). As alterações na consistência das fezes são justificadas pela presença de glicose e ácido lático nas fezes e decorrente estímulo à passagem de água do meio extracelular para o lúmen intestinal, o que confere um efeito laxativo por aumento da osmolaridade do conteúdo intestinal à lactulose.Em conjunto, os achados clínicos indicam ausência de efeito da lactulose sobre a condição orgânica geral de animais com função renal normal, sendo o amolecimento das fezes consequência do efeito osmótico da lactulose, semelhante à descrição de Kamphes et al. (2003) em suínos, não relevante no que se refere à hidratação visto que todos os animais mantiveram as mucosas úmidas e brilhantes e o TPC de 1-2 segundos.Apesar da tendência de redução dos valores séricos de ureia nos animais tratados com lactulose (G2), a diferença não foi significativa em relação aos animais não tratados. Também não foram significativas as variações nos níveis de creatinina (Tab. 1). Valores normais de creatinina em todos os momentos indicam adequada filtração glomerular, coerente com a condição de normalidade da função renal estabelecida para os animais e sem interferência relevante da lactulose. A lactulose, portanto, não alterou de forma significativa os níveis séricos de ureia e creatinina em cães não azotêmicos. Tabela 1. Valores séricos (média e desvio-padrão) de ureia, creatinina, cálcio e fósforo em cães não azotêmicos, com manejo e alimentação normais, sem lactulose (G1) e tratados com lactulose (G2) (Colonac ® ) em duas doses diárias (1mL/kg), por via oral, em intervalos de 12 horas, por 30 dias
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