RESUMO: Entre janeiro de 1980 e dezembro de 1990, 109 pacientes com idade entre 12 e 70 anos, 86 do sexo masculino e 23 do sexo feminino , foram operados para tratamento de aneurismas e dissecções da aorta ascendente, associados ou não a insuficiência aórtica. Trinta e quatro pacientes estavam em classe funcional (CF) IV (NYHA), 51 em CF III, 18 em CF II e seis em CF I. Cinqüenta e dois pacientes tinham dissecção crónica da aorta, 29 tinham ectasia ânulo-aórtica, dez aneurisma sacular com insuficiência aórtica e os demais, diagnósticos associados. A mortalidade imediata foi de 12,8% (14 óbitos). Vinte e sete (24,7%) pacientes não foram acompanhados tardiamente. A mortalidade tardia foi de 13,4% (11 /82) . Dos 72 pacientes acompanhados clinicamente até 120 meses de evolução (três a 120 meses), 65 (90,5%) mantêm-se em CF I e II. Concluiu-se que: a operação de Bentall -De Bono, demonstra ter melhor resultado em relação às interposições de tubo (p < 0,01), com estimativa de função de sobrevida de 70% em 120 meses. com excelente evolução clínica tardia. DESCRITORES: aneurismas de aorta ascendente, cirurgia; dissecções de aorta ascendente. cirurgia. INTRODUÇÃOsalva (ectasia ânulo-aórtica) ou somente parte da aorta ascendente acima dos óstios coronários (aneurisma supracoronário) 7 . A reconstrução da aorta ascendente é necessária em várias doenças, especialmente nas lesões distróficas da aorta. necrose cística, idiopática, sífilis e aterosclerose '.As lesões mais comuns e que freqüentemente necessitam intervenção sobre a aorta são os aneurismas e as dissecções da aorta ascendente associados ou não a insu~ valvar 7.Os aneurismas são encontrados em duas situações básicas: envolvendo a raiz da aorta e os seios de Val-A intervenção sobre a aorta ascendente é recomendada para pacientes portadores de complicações que incluem obstrução de ramos arteriais, dor torácica persistente, dilatação aórtica acima de 5,5 cm, ou que tenham sinais de rotura iminente 9.Várias técnicas têm sido utilizadas para tratamento cirúrgico desses aneurismas e, associadas aos avanços tecnológicos alcançados nas últimas décadas, têm contribuído para melhora dos resultados operatórios '0.
RESUMO: Objetivo: Os autores analisam os resultados por eles obtidos com a utilização de técnica específica para a preservação da valva aórtica.Casuística e Métodos: Esse método consiste no emprego habitual da circulação extracorpórea com uso de hipotermia moderada e infusão de solução cardioplégica nos óstios coronários. Realizase ressecção da válvula não coronariana e une-se as comissuras correspondentes utilizando-se fio de Mersilene 2-0 ancorado em feltro de teflon, tornando a valva "bivalvulada". Procede-se por fim à aortorrafia convencional. Foram operados 15 pacientes, 9 do sexo masculino. A idade variou entre 12 e 78 anos. Quatro pacientes tinham diagnóstico de insuficiência aórtica isolada, 2 com dupla disfunção aórtica associada à insuficiência coronária, 2 com doença da aorta ascendente, 4 com insuficiência aórtica e mitral, 1 com dupla disfunção aórtica e mitral, e 2 com insuficiência aórtica e insuficiência coronária.Resultados: Em 12 pacientes não houve insuficiência aórtica residual pós-operatória, e em 3 identificou-se insuficiência aórtica leve ou moderada. Três pacientes foram reoperados no pós-operatório tardio devido a insuficiência aórtica, tendo sido substituída a valva aórtica em 2. Quatro pacientes foram submetidos a estudo hemodinâmico e em 1 deles havia gradiente supravalvar de 20 mmHg. Nos outros 3 pacientes, o gradiente sistólico transvalvar foi de 0, 9 e 12 mmHg, respectivamente. Os 11 pacientes restantes foram avaliados somente através de ecocardiografia, a qual não demonstrou estenose. Não houve óbito imediato e houve 1 óbito tardio, após reoperação. Quatorze pacientes tiveram melhora da classe funcional, tanto imediata quanto tardiamente, e foram acompanhados durante período entre 30 dias e 24 meses, encontrando-se em classe funcional I ou II (NYHA).Conclusão: Os autores acreditam que o método seja uma alternativa para o tratamento cirúrgico conservador da doença valvar aórtica.
RESUMO: No período de janeiro de 1980 a dezembro de 1988, foram operados 44 pacientes com dissecções aórticas crônicas e insuficiência aórtica. Esse grupo fo i analisado para se avaliar a evolução comparativa dos doentes em que a valva aórtica foi preservada em relação àqueles em que houve substituição valvar. As características pré-operatórias eram semelhantes, sendo efetuada troca da valva quando havia degeneração valvar ou ectasia ânulo-aórtica. Nos casos de desabamento de válvulas com alargamento do anel realizou-se plástica valvar. Em 48% dos casos foi possível a preservação valvar através de suspensão da valva aórtica. Nos 23 doentes em que foi realizada a substituição valvar, a técnica de Bental! e De Bono foi utilizada em 16. Em seis pacientes foram associados outros procedimentos cirúrgicos. Em todos os doentes operados a partir de 1986 foi utilizada cola biológica. Em 41 (93%) pacientes a aorta proximnal foi substituída e nos três restantes realizou-se aortoplastia. Cinco pacientes (11 %) tiveram morte hospitalar, três por baixo débito, um por sangramento e um por compli
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