RESUMO Os transtornos mentais são tidos como condições clinicamente significativas caracteriza das por alterações do modo de pensar e do humor ou por comportamentos associados com angústia e/ou deterioração do funcionamento pessoal. Neste contexto, objetivou-se identificar os fatores de risco que contribuem para a prevalência de transtornos mentais comuns em idosos na tentativa de se obter um panorama geral da literatura sobre a temática, considerando os distintos níveis contextuais em que os idosos estão inseridos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Lilacs e Scielo e no Portal Periódicos Capes a partir dos critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, em formato eletrônico e mediante acesso gratuito; publicados em língua portuguesa, inglesa, espanhola ou francesa, entre os anos de 2014 e 2019. Foram utilizados os descritores combinados ("Saúde mental, Saúde do idoso, Epidemiologia e Transtornos mentais") dos quais foram selecionados após a aplicação dos critérios de inclusão um total de 34 artigos, por conseguinte, restaram ao final 14 artigos para análise por possuírem afinidade com a temática escolhida. Os resultados sugerem que características do ambiente onde as pessoas vivem contribuem para sua saúde mental, o isolamento social, a morte de entes queridos, a aposentadoria, as doenças de base, comorbidades associadas, baixa escolaridade, sexo feminino, e a progressão da idade são alguns fatores predominantes nos estudos. Sugere-se, a ampliação das intervenções em saúde, capacitação dos profissionais no cuidado multidisciplinar e maior acessibilidade do acesso aos serviços de saúde, como prevenção para a ocorrência deste mal na população estudada.

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OBJETIVO: descrever o perfil de pessoas acometidas por Diabetes Mellitus (DM) tipo 2, cadastrados no programa HIPERDIA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, que caracteriza-se por um levantamento de dados disponíveis no Sistema DATASUS do Ministério da Saúde, onde foi realizada uma análise criteriosa, estabelecendo informações epidemiológicas e de morbidade do programa HIPERDIA, no Estado da Paraíba, entre 2009 e 2013, abordando especificamente o Diabetes Mellitus tipo 2. RESULTADOS: No período analisado (2009-2013), houve 3.358 casos de Diabetes mellitus Tipo 2 na Paraíba. O ano de 2011 teve 988 casos entre todas as idades, em relação a faixa etária a maior ocorrência foi entre 40 e 59 anos de idade com 1.601 casos (47,6%), o gênero feminino teve destaque com 2.020 casos (60,1%); Como fatores de risco, foi observado que a maioria não era tabagista 2658 (79,1%). Foi destaque ainda o fato de 2166 casos (64,5%) não apresentarem sobrepeso, quanto às complicações associadas ao DM, apresentou maior frequência de pé diabético com 91 casos, equivalente a (2,75%) dos acometidos por DM tipo 2. No entanto, amputação de pé diabético ocupou a menor frequência com 65 casos (1,95%). CONCLUSÃO: A divulgação das informações referentes à saúde para a população, estabelecidas nas plataformas científicas, caracteriza-se como o primeiro passo, para que a saúde pública faça de doenças como o DM tipo 2, passíveis de controle, dentre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis de maior evidência na população. Palavras chave: Autocuidado. Diabetes mellitus tipo 2. Pé diabético. Qualidade de vida.

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