Ao Departamento de Psicologia Clínica do IPUSP, a todos que fizeram com que aqui eu me sentisse em casa durante a pesquisa, desde os docentes, pelo suporte e acolhimento que deram a mim e ao projeto, às queridas e solícitas secretárias, minhas melhores guias na tarefa de encontrar os caminhos exatos nos penosos labirintos da burocracia. Agradeço ainda, em especial, a Léia Priszkulnik, com quem realizei, no seio do Departamento, uma das mais interessantes experiências formativas da pós-graduação que é o estágio PAE.A meus mestres e professores que tiveram, têm e terão papel fundamental na minha formação crítica. Foram vários. Agradeço em especial a Daniel Kupermann, Nelson da Silva Jr., Ana Loffredo, Luís Cláudio Figueiredo, Vladimir Safatle, Nelson Coelho Jr., Miriam Debieux, Marlene Guirado, Maria Helena Souza Patto, José Leon Crochik e José Sérgio Fonseca de Carvalho, que, entre o perto e o longe, ou entre o saber disso e o lembrar disso, serão sempre referências decisivas pelos conhecimentos e reflexões para trazer comigo.Aos amigos funcionários do IPUSP, aos amigos da Biblioteca "Dante Moreira Leite" e aos amigos livreiros Antônio e Jairo, pelos livros e pelas risadas, e aos amigos do trailer, Tânia, Marilene, Seu José e Kléber, pelos cafés e pelos mimos: só quem vive a boa atmosfera dos corredores do IPUSP sabe da importância de todos vocês para a composição completa do cenário.A Tiago Lima, Pedro Gabriel Coelho, Jonas Boni e Bia Waldvogel, meus queridos e leais amigos deste nosso lar psicanalítico que nomeamos Clínica da Alves, espaço onde nos permitimos sonhar, realizar, construir e caminhar juntos em uma comunidade de destino. Obrigado pelos infinitos cafés, infinitos cigarros, infinitas conversas e, sim, 5 pela infinita paciência com a bagunça que sei que deixei em nossa cozinha nos momentos em que eu "morei" em nossa Clínica para pesquisar e escrever. Agradeço ainda às que criaram e constituíram outros novos lares, mas que de coração serão sempre da nossa Clínica, Thaís Arantes, Maíra Mamud e, em um lugar deveras especial, Karina Brancher, por meio de quem desdobro um sincero agradecimento a toda família Brancher por todos os anos de apoio e incentivo.Aos amigos do grupo de orientação, desde os tempos de iniciação científica até hoje, Marcelo Checchia, Letícia Reis, Fuad Neto, Leandro dos Santos, Tati Assadi, Luciana Salum, Dani Sanches, Ronaldo Torres, Ana Paula Gianesi, Abenon Menegassi, Cris Mathias, Karen Alves, Paulo Rona e João Felipe Domiciano, com quem aprendi um novo modo de aprender ao lê-los e ao ser lido por vocês.A meus queridos amigos, Paulo Beer, Ludu Moreira, Pedro Ambra, Marcelo Ferretti, Artur Silveira, Lenara Spedo, Lucas Bulamah, Chris Haritçalde, Elisa Vieira e Vivi Venosa. Agradeço seja pelas tantas vezes em que partilharam e debateram comigo as inquietações desejantes desta pesquisa, seja pelas tantas vezes que me trouxeram novas inquietações em congressos e conversas, seja pelo abraço, pelo riso, pelo violão, pelo futebol e pela cerveja para me expulsar dos lugares psíquicos do ...
Resumo: O presente trabalho visa estabelecer uma reflexão crítica acerca do emprego do conceito psicanalítico de reparação pela agenda da Justiça de Transição no Brasil. Por meio de uma recuperação da gênese do conceito de reparação em psicanálise, primeiramente é retomado o princípio norteador da reparação em referência ao conceito do trauma em Freud e em Ferenczi, para então lançar luz sobre Klein e a tradição do pós-kleinismo que consagrariam o conceito de reparação em psicanálise, matizando diferenças em relação à perspectiva da irreparabilidade em Lacan. Posteriormente, discute-se os modos pelos quais a dimensão reparatória se destina à história, na medida em que o reconhecimento social da experiência traumática se torna possível pela função do testemunho, expediente por excelência de crítica ao revisionismo. Por fim, conclui-se dispondo elementos para a proposta de reparação psíquica na Justiça de Transição brasileira segundo o legado psicanalítico, tendo em vista a importância da assimilação do papel do objeto em psicanálise nas diferentes matrizes que esta reflexão inspira no que diz respeito à compreensão do tratamento analítico. Palavras-chave:Reparação, Psicanálise, Transição, História, Brasil. Reparable and Irreparable Analysis: The Psychoanalytic Concept of Reparation in the Agenda of the Brazilian TransitionAbstract: This paper aims to establish a critical reflection on the use of the psychoanalytic concept of reparation by the Transitional Justice agenda in Brazil. Through a recovery of the genesis of the concept of reparation in psychoanalysis, the guiding principle of reparation in relation to the concept of trauma in Freud and in Ferenczi is first taken up, to shed light on Klein and the tradition of post-Kleinism that would consecrate the concept of reparation in psychoanalysis, making a difference in relation to the perspective of irreparability in Lacan. Subsequently, it discusses the ways in which the reparatory dimension is intended for history, insofar as the social recognition of the traumatic experience is made possible by the function of testimony, the expedient par excellence of criticism of revisionism. Finally, it is concluded by ordaining elements for the proposal of psychic reparation in the Brazilian Transitional Justice according to the psychoanalytic legacy, considering the importance of the assimilation of the role of the object in psychoanalysis in the different matrices that this reflection inspires with regard to the understanding of the analytical treatment.
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