Objetivo: Analisar o perfil clínico e metabólico de pacientes adultos portadores de DM1 em tratamento em um hospital terciário no Sul do Brasil. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, realizado através da análise de prontuários dos pacientes entre 2014 a 2018, obtendo-se dados de variáveis epidemiológicas, clínicas e metabólicas. O teste t de Student foi utilizado para as variáveis contínuas com distribuição gaussiana e, para as variáveis não paramétricas, foi aplicado o teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dentre os 60 pacientes estudados, obteve-se uma média de idade de 35,5 anos. Destes, 63,3% possuíam mais de 10 anos de evolução da doença. Elevou-se de 30,6% para 64,4% do total de pacientes que passaram da insulina recombinante humana para análogos de insulina ao longo do tratamento. Ocorreu uma redução estatisticamente significativa nos valores da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada, comparando-se com o início do acompanhamento até o atual, assim como na frequência de hipoglicemias. Conclusão: Apesar do controle glicêmico não corresponder às metas estabelecidas, verificou-se uma redução significativa dos valores da hemoglobina glicada com o acompanhamento especializado, em conformidade com outros estudos, que apontam que o controle ideal destes pacientes ainda é um desafio, sendo necessário não apenas o manejo terapêutico, como também propostas de intervenção educacionais e de mudanças de estilo de vida nesses pacientes.
Introdução: O hipertireoidismo decorre da elevação sérica dos hormônios tireoidianos, secundário a hiperfunção da glândula tireoide. As causas mais prevalentes são a Doença de Graves (DG) e os Bócios Nodulares Tóxicos (BNT). As principais formas de tratamento são as drogas anti-tireoideanas (DAT), ablação com iodo radioativo (DTI131) e a tireoidectomia. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com inclusão de pacientes com diagnóstico de hipertireoidismo por DG e BNT; foram coletados dados epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e de tratamento. Resultados: A maioria dos pacientes foi referenciada pela atenção primária e encontrava-se em uso prévio de DAT. A variável idade obteve diferença estatisticamente significativa entre as etiologias de DG e BNT, e em ambas, houve predomínio de incidência no sexo feminino. A DG apresentou maior frequência de sinais e sintomas de tireotoxicose, ao passo que o BNT mostrou mais sinais e sintomas de compressão. Houve remissão da doença em 23,2% dos pacientes com DG. Em 23,2% dos pacientes optou-se pela manutenção de metimazol em baixa dose por mais de 36 meses e em 16,1% foi realizado tratamento definitivo. No BNT foram preferidas terapias definitivas, principalmente a tireoidectomia em 27,5% dos pacientes. Doses baixas de metimazol por mais de 36 meses foram utilizados também no BNT, em 22,5% dos pacientes. Conclusão: O hipertireoidismo é uma doença heterogênea, desde a clínica inicial até a terapêutica, entre suas etiologias mais prevalentes. Observou-se uma tendência de priorizar as terapias medicamentosas em longo prazo com baixas doses tanto na DG, quanto no BNT.
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