RESUMOAcompanhando a evolução das resinas compostas e dos sistemas fotopolimerizadores utilizados para a polimerização desses materiais, objetivou-se verifi car a interferência da distância da ponta do fotopolimerizador na dureza superfi cial da resina composta. Foram utilizados: duas resinas compostas, R1 -Filtek™ Z-250 (3M/ESPE), na cor B1, e R2 -Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent), na cor Bleach XL; três aparelhos fotopolimerizadores -sendo dois à base de LEDs: F1 -Ultra-Lume™ LED 5 (Ultradent) e F2 -L.E.Demetron 1 (Demetron) -e um à base de lâmpada halógena: F3 -Optilux 401 (Demetron); e três distâncias -D1= 0mm, D2= 5mm e D3= 10mm. Foram confeccionados 18 grupos (n=5) em matrizes metálicas com orifício central de 2mm de espessura e 5mm de diâmetro. As resinas foram fotoativadas por 40 segundos, respeitando-se as distâncias D1, D2 e D3. Em seguida, os corpos de prova foram armazenados por 24 horas a seco e na ausência de luz. O teste de microdureza Vickers (HV) foi realizado com carga de 50 gf/30 segundos. Os resultados foram analisados com o teste ANOVA e pós-teste de Tukey. A resina R1 obteve resultados signifi cativamente melhores quando fotoativada pelo aparelho F1, na distância D1 (81,7±3,0), com p< 0,01, sem diferenças signifi cantes entre D2 (68,5±3,3) e D3 (68,6±1,8). Na resina R2, o aparelho F1 também obteve melhores resultados, sendo D1 (40,2±1,4) signifi cativamente maior que D2 (37,8±1,2) e D3 (36,9±1,2), com p< 0,05. Concluiu-se que o aumento da distância da ponta do aparelho fotopolimerizador teve interferência direta na dureza superfi cial da resina composta.Palavras-Chave: Resinas Compostas. Dureza. Fotoativação