Deixo aqui o meu profundo agradecimento. À minha mãe e ao meu pai, Ana Letícia e Luiz Fernando, que são meu porto seguro e inspiração para alçar viagens e descobrir caminhos. Aos meus irmãos, Fernando e Marina, junto dos quais todo caminho é mais leve e prazeroso. À minha tia, Paula Andréa, por me acolher em sua casa nas minhas idas e vindas a São Paulo, pelas conversas e o apoio de sempre. A todos os meus outros familiares. À minha orientadora, prof. dr.ª Sandra Patrício Ribeiro. Por sua orientação sensível, receptiva e iluminadora. Pela maestria com que consegue, a um só tempo, ofertar liberdade e instruir. Ao prof. dr. Walter Melo, presença fundamental em minha formação como psicólogo, com quem tenho tido o privilégio de aprender desde os primeiros anos da graduação. Ao prof. dr. Rinaldo Miorim, por sua dedicação de amigo e por suas valiosas contribuições. À prof. dr.ª Yudith Rosenbaum, cujos apontamentos na qualificação foram decisivos para o desenvolvimento deste trabalho.
Que tipo de relação há entre psique e matéria? Tendo esta pergunta como norteadora e situando-a no âmbito da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung (1875-1961), este artigo se divide em quatro tópicos. No tópico I, apresentamos o que Jung compreende por fantasia e como este é um conceito central para pensar as relações entre psiquismo e matéria em sua psicologia. No tópico II, abordamos um peculiar desdobramento histórico da narrativa de Platão sobre a Atlântida submersa: as buscas que até hoje são empreendidas na esperança de se encontrar resquícios físicos da ilha. Este fenômeno parece apontar para um movimento psíquico específico: a imaginação afirmando dependência em relação a referências na matéria.
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