Este estudo pretendeu verificar se classes de equivalência estabelecidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos também se constituem em classes funcionais. Participaram do estudo quatro estudantes adultos que foram submetidos a quatro fases. Na primeira fase, estímulos compostos eram apresentados sucessivamente na tela do computador por quatro segundos. Respostas emitidas diante de alguns compostos (A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2) eram reforçadas, enquanto respostas emitidas diante de outros (A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1) não eram. Outra fase envolveu o treino de respostas diferentes aos estímulos A1 e A2. Nas duas outras fases, foram conduzidos testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) para verificar o estabelecimento de classes de equivalência, e testes de discriminação simples com os estímulos A1, A2, B1, B2, C1 e C2 para verificar estabelecimento de classes funcionais. Dos quatro participantes do estudo, os três que apresentaram desempenhos indicativos de formação de classes de equivalência também mostraram formação de classes funcionais. O outro participante não mostrou emergência de classes de equivalência ou classes funcionais. Os resultados encontrados indicam que o treino com o procedimento estudado pode gerar tanto classes de equivalência como classes funcionais. Palavras-chave: classes de equivalência, classes funcionais, transferência de função, procedimento go/no-go, adultos.
Contextual control has been described as (1) a five-term contingency, in which the contextual stimulus exerts conditional control over conditional discriminations, and (2) allowing one stimulus to be a member of different equivalence classes without merging them into one. Matching-to-sample is the most commonly employed procedure to produce and study contextual control. The present study evaluated whether the go/no-go procedure with compound stimuli produces equivalence classes that share stimuli. This procedure does not allow the identification of specific stimulus functions (e.g., contextual, conditional, or discriminative functions). If equivalence classes were established with this procedure, then only the latter part of the contextual control definition (2) would be met. Six undergraduate students participated in the present study. In the training phases, responses to AC, BD, and XY compounds with stimuli from the same classes were reinforced, and responses to AC, BD, and XY compounds with stimuli from different classes were not. In addition, responses to X1A1B1, X1A2B2, X2A1B2, and X2A2B1 compounds were reinforced and responses to the other combinations were not. During the tests, the participants had to respond to new combinations of stimuli compounds YCD to indicate the formation of four equivalence classes that share stimuli: X1A1B1Y1C1D1, X1A2B2Y1C2D2, X2A1B2Y2C1D2, and X2A2B1Y2C2D1. Four of the six participants showed the establishment of these classes. These results indicate that establishing contextual stimulus functions is unnecessary to produce equivalence classes that share stimuli. Therefore, these results are inconsistent with the first part of the definition of contextual control.
Quando o MTS é utilizado para produzir classes de equivalência, a depender da estrutura de treino, discriminações simples requeridas no treino serão diferentes daquelas requeridas nos testes. Alguns autores discutem que essas diferenças são responsáveis por diferentes desempenhos obtidos com diferentes estruturas. Um estudo com o procedimento Go/no-go com estímulos compostos, que apresenta as mesmas discriminações nos treinos e testes, forneceu subsídios a essa interpretação na medida em que revelou ausência de diferenças entre os desempenhos produzidos com estruturas diferentes. Entretanto, nesse estudo, cada grupo de participantes foi submetido a uma das estruturas constituindo um delineamento de grupo. O objetivo do presente estudo foi avaliar se diferentes estruturas de treino, utilizando o procedimento Go/no-go com estímulos compostos, produziriam diferenças na aquisição e emergência de classes de equivalência submetendo cada participante às três diferentes estruturas de treino em cada uma das sessões. Dessa forma, os desempenhos do mesmo participante, obtidos com cada direcionalidade, poderão ser comparados. Participaram quatro universitários. Foram treinadas, simultaneamente, 24 relações entre estímulos (oito relações para cada estrutura de treino – MTO, OTM e LS). Durante o treino, respostas aos compostos “relacionados” (A1B1, A2B2, B1C1, B2C2, D1E1, D2E2, F1E1, F2E2, G1H1, G2H2, G1I1 e G2I2) foram reforçadas e respostas aos compostos “não-relacionados” (A1B2, A2B1, B1C2, B2C1, D1E2, D2E1, F1E2, F2E1, G1H2, G2H1, G1I2 e G2I1) não foram. Testes em extinção avaliaram a emergência de classes de equivalência. Todos os participantes apresentaram desempenhos consistentes com a formação de classes para todas as relações treinadas. Tais resultados sugerem que as diferenças nas discriminações simples requeridas nos treinos e testes são variáveis críticas quando diferentes estruturas de treino são utilizadas no procedimento MTS.Palavras-chave: Equivalência, estruturas de treino, go/no-go, estímulos compostos.
Estudos sobre comportamento governado por regras tem avaliado o efeito do controle social sobre a sensibilidade do comportamento às mudanças de contingências após diferentes histórias de aprendizagem (por regras ou contingências). Este estudo replicou sistematicamente Cortez e dos Reis (2008) incluindo o monitoramento durante a realização da tarefa. Oito universitários realizaram uma tarefa de matching-to-sample. Deveriam responder sob controle de estímulos instrucionais (palavras faladas pelo pesquisador VEK e ZID), que exigiam a escolha do comparação semelhante ao modelo ou diferente. Na Fase 1, quatro participantes passaram por treino de aprendizagem por contingências (instruções mínimas) e quatro por aprendizagem por regras (instrução completa). Fase 2 foi dividida: Blocos 1 e 3, instrução era correspondente; Blocos 2 e 4, instrução discrepante. Sete dos oito participantes atingiram o critério na Fase 1 e responderam sob controle das contingências na Fase 2. Dessa foram, não foi observado o efeito do controle social no seguimento de regras.
O Controle Contextual é descrito a partir de (a) uma contingência de cinco termos (Sx-Sc-Sd-R-Sr) em que o estímulo contextual (Sx) exerce controle condicional sobre as discriminações condicionais e (b) permite que um estímulo participe de mais de uma classe de equivalência sem que haja a fusão das classes. O matching-to-sample é o procedimento mais utilizado para investigar o controle contextual. O objetivo deste estudo foi avaliar se o procedimento go/nogo com estímulos compostos, no qual não é possível identificar as funções condicional e discriminativa, produziria classes de equivalência que compartilham estímulos. Se estas classes fossem produzidas, apenas uma parte da definição de controle contextual (b) seria atestada. Seis universitários realizaram uma tarefa nas fases de treino na qual respostas aos compostos A1C1,
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