Considerando o aumento do consumo energético mundial em edificações, alternativas para a minimização dessa demanda são necessárias, como as Edificações de Energia Zero (EEZ). Soluções envolvendo a envoltória da edificação, assim como dos equipamentos utilizados devem ser testadas para sustentação das medidas a serem adotadas. A partir de simulações termoenergéticas, foram obtidos os consumos para condicionamento na cidade de Florianópolis, considerando oito cenários: o caso base, quatro modificações em sistemas da edificação isoladamente, uma modificação nos equipamentos de condicionamento, todas as modificações na envoltória e, por fim, todas as modificações incorporadas. Calculou-se, ainda, a área de painéis fotovoltaicos necessária para cada situação. A modificação da Absortância à Radiação Solar (ARS) da cobertura mostrou-se mais eficiente, com 18% de economia no consumo de condicionamento. Considerando todas as alternativas, a economia foi de 35% do consumo de condicionamento, com redução de 9,87 m² da área de painéis fotovoltaicos, favorecendo a implantação de uma EEZ.
Dado o aumento mundial do consumo energético em edificações, uma alternativa para minimizá-lo são as Edificações de Energia Zero (EEZ). Assim, estratégias para redução do consumo energético são necessárias, como a redução da absortância à radiação solar (ARS) da envoltória da edificação. Partindo de simulações termo energéticas para quatro cidades brasileiras - São Joaquim, Florianópolis, Teresina e Porto Velho - e da utilização de diferentes cores nas paredes e coberturas, com absortâncias de 30%, 60% e 90%, foram obtidos os consumos para condicionamento dos ambientes de uma edificação residencial. Calculou-se o percentual de redução de carga térmica de cada uma das soluções propostas, quando comparadas àquela de maior consumo em cada cidade. Observou-se que para os locais onde a demanda predominante é por resfriamento, ARS mais baixas são a melhor solução; o contrário vale para locais com demanda maior por aquecimento. Estimou-se ainda a redução da área de painéis fotovoltaicos resultante de cada solução, sendo Porto Velho a cidade que apresentou maior diminuição da área absoluta de painéis,12,7m², a partir da redução de 39,5% da demanda energética para condicionamento. Nesse caso, a redução é proporcional àquela da carga térmica, e depende dos valores de irradiação solar de cada localidade.
O crescimento do consumo energético mundial em edificações incentiva a busca por alternativas para a minimização dessa demanda, de maneira economicamente sustentável, como por exemplo por meia das Edificações de Energia Zero (EEZ). As EEZ possuem balanço nulo entre energia consumida e produzida durante o ano, e devem vir acompanhadas de soluções de eficiência energética e geração local de energia renovável. Esse artigo busca avaliar os custos de diferentes estratégias de eficiência energética em uma edificação pública administrativa e do cálculo de payback simples das soluções. Além disso, foi incluído na análise o custo do sistema de painéis fotovoltaicos, a fim de alcançar o nível de EEZ. A modificação da Absortância à Radiação Solar (ARS) da cobertura mostrou-se, isoladamente, como a alteração mais eficiente, com um custo de R$ 2327,80, tempo de payback de 5,65 anos e redução de 5,21 m² de painéis fotovoltaicos. Considerando a inclusão de todas as alternativas de eficiência energética na envoltória, o retorno de investimento foi de 9,31 anos e, quando incluídos também o custo e o retorno financeiro dos painéis fotovoltaicos, o payback passou para 7,08 anos.
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