Objetivo: Reportar um caso clínico de transplante dentário autógeno associado à contenção com fio de sutura e descrição dos passos cirúrgicos. Materiais e métodos: Um indivíduo submetido a transplante de terceiro molar inferior para um alvéolo de primeiro molar inferior com comprometimento de erupção por dilaceração radicular avançada, através de exodontia pela técnica de incisão em envelope, seguido de contenção com fio de sutura por um período de uma semana. Resultados: O dente transplantado obteve satisfatória acomodação no novo alvéolo, uma vez que ao acompanhamento de 12 meses apresentou seguimento da rizogênese, ausência de bolsas periodontais, anormalidade pulpar e inexistência de mobilidade dentária. Conclusões: Perante a técnica cirúrgica utilizada e indicações adequadas, observou-se terapêutica de baixo custo e biologicamente viável - por não comprometer o seguimento da formação radicular - como solução em caso de reabilitação oral.
Introdução:O transplante dentário autógeno (TDA) é definido como a substituição de um elemento dentário comprometido ou condenado, sendo geralmente, o terceiro molar, o dente de escolha a ser transplantado devido a proximidade com a região e semelhança anoatômica, a técnica consiste em após extrair o dente afetado deve-se realizar a exodontia seletiva de um terceiro molar hígido que será destinado ao alvéolo pré-existente ou cirurgicamente preparado para adequação das raízes.Objetivos:O objetivo desse trabalho é relatar sobre a técnica de transplante autógeno realizada em dentes inferiores do hemiarco direito. Relato de Caso: Paciente 20 anos, gênero masculino, sem comprometimentos médicos prévios compareceu ao consultório odontológico particular na cidade de Belém, norte do Brasil com indicação de exodontia do elemento 46. Ao exame clínico, observou-se que a estrutura coronária estava avariado por lesão cariosa extensa. O exame radiológico periapical evidenciou a extensão da lesão até região de furca e devido ao paciente não ter condições econômicas para realizar o tratamento de pulpectomia e posterior colocação de restauração indireta, bem como imediata instalação de implante dentário para reabilitação, logo, optou-se pela exodontia. Ainda durante o exame clínico observou-se a presença do elemento 48 parcialmente erupcionado e hígido, sendo idealizado o TDA. No ato cirúrgico paciente recebeu anestesia local de articaína 4% e adrenalina 1.100,000 em seguida realizou-se a divulsão mucoperiosteal de ambos os dentes e consequentemente luxação minimamente traumática do dente 46 e após a exodontia o alvéolo foi curetado para limpeza da cavidade e irrigada com clorexidina 0,12%, em seguida a exodontia do dente 48 seguiu o mesmo padrão minimamente traumático do elemento anterior e após completa luxação foi imediatamente implantado no alvéolo do dente e membranas de concentrados plaquetários (L-PRF) e sutura foi feita com fio de nylon 4.0. Conclusão: A partir do caso relatado, podemos concluir que a TDA, apesar de ser uma via de tratamento pouco habitual, é um promissor tratamento reabilitador, pela sua viabilidade econômica, por ser criteriosa quanto a proservação, princípios biológicos e por proporcionar uma harmonia no aspecto estético-funcional.
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