RESUMO.Apresentam-se os resultados de levantamentos florístico e fitossociológico em remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana circunjacente à barragem do rio São Bento, objetivando fornecer dados primários para ações de restauração e conservação desta formação. A área está localizada no Sul de Santa Catarina, município de Siderópolis. Utilizou-se como área amostral um hectare e foram registrados indivíduos com DAP ≥ 5 cm e quantificados seus descritores estruturais. Foram identificadas 107 espécies, pertencentes a 42 famílias botânicas, totalizando 1.715 indivíduos. As espécies com maiores valores de importância (VI) foram Euterpe edulis Mart., Casearia sylvestris Sw. e Bathysa australis (St.-Hil.) K. Schum. Entre as espécies identificadas, encontrou-se elevado índice de zoofilia e zoocoria. Pela característica florística e abundância de serapilheira, a área encontra-se em estádio avançado de regeneração natural.Palavras-chave: riqueza específica, descritores estruturais, reservatório artificial, Mata Atlântica, restauração.ABSTRACT. Floristic composition and phytosociological structure in a submontane ombrophilous dense forest at São Bento river dam, Siderópolis, Santa Catarina State. Aiming to provide primary data to be used in restoration programs, data from a floristic and phytosociological survey at a Submontane Ombrophilous Dense Forest remnant around São Bento river dam (Siderópolis municipality, Santa Catarina State, southern Brazil) are presented. All tree individuals with a diameter at breast height (DBH) ≥ 5 cm were recorded (1 ha plot). 1,715 individuals belonging to 107 species and 42 botanical families were identified. Euterpe edulis Mart., Casearia sylvestris Sw. and Bathysa australis (St.-Hil.) K.Schum. were the species with higher values of structural importance. High index of zoophily and zoochory were registered among the identified species. From the floristic composition and litter abundance, it can be assumed that the studied area corresponds to an advanced stage of natural regeneration.Key words: species richness, community descriptors, artificial reservoir, Atlantic Forest, restoration. Introdução Introdução Introdução IntroduçãoO Brasil possui a flora mais rica do mundo, quase 19% da flora mundial, considerado como um dos hotspots mundiais, ou seja, uma das prioridades para conservação da biodiversidade em todo o mundo, especialmente na Mata Atlântica (MYERS et al., 2000). Entretanto, os conhecimentos gerados são ainda insuficientes, sendo necessário maior número de inventários e estudos biológicos (GIULIETTI et al., 2005).A Mata Atlântica, dentro dos ecossistemas mundiais, é destaque devido ao ritmo acelerado de devastação ambiental. Estima-se que, da área de abrangência total, restam apenas de 7 a 8% da floresta original (GALINDO-LEAL;CÂMARA, 2005) (BRASIL, 1994), levando a área a uma condição ciliar, sendo obrigatória sua preservação. Tais considerações, detalhadas na legislação, apresentam estreita relação entre as questões da proteção da flora e da fauna e a proteção aos...
e Vanilde Citadini-Zanette 2 RESUMO -Para ampliar o conhecimento sobre as matas de Restinga arenosa no Rio Grande do Sul, foi realizado estudo florístico e fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo de um capão de Restinga do Parque Estadual de Itapeva (PEVA). Neste estudo foi usado o método de parcelas, incluindo todos os indivíduos com DAS (diâmetro a altura do solo) mínimo de 2,5 cm e totalizando uma área de 0,5 ha. A composição florística resultou em riqueza total de 81 espécies. A densidade total arbustivo-arbórea no capão foi de 4.240 ind/ha. A família com maior riqueza específica foi Myrtaceae e, entre as espécies com maior valor de importância, estão Myrsine umbellata Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W. C. Burger. Na regeneração natural as 10 primeiras espécies acumularam 54% da regeneração natural total, com índices que variaram de 13,5% a 0,2%. A elevada riqueza observada evidenciou a contribuição da "Porta de Torres" como importante corredor migratório das espécies atlânticas na vegetação do Rio Grande do Sul, agregando novas informações sobre a florística e estrutura comunitária da Restinga do Rio Grande do Sul. Os resultados apresentados contribuirão para posteriores estudos de dinâmica no PEVA e para programas de manejo, preservação e recuperação ambiental.Palavras-chave: Restinga, Estrutura fitossociológica e Floresta Atlântica. FLORISTIC AND STRUCTURE OF THE SHRUB-TREE COMPONENT OF SANDY RESTINGA FOREST IN PARQUE ESTADUAL DE ITAPEVA, RIO GRANDE DO SUL STATE, BRAZIL
e Robson dos Santos 2 RESUMO -Objetivou-se descrever a diversidade e a estrutura do componente lenhoso de uma floresta brejosa em substrato turfoso no sul do Estado de Santa Catarina, correlacionando dados florísticos com variáveis ambientais. Indivíduos com DAP < 5 cm foram amostrados em 100 parcelas de 10 x 10 m em um quadrado permanente de 1 ha. As variáveis ambientais foram classificadas em topográficas, químicas e texturais do solo e de luminosidade. Correlações espécie-ambiente foram obtidas por Análise de Correspondência Canônica (CCA). Comparações florísticas foram realizadas por análise de agrupamento (UPGMA) e análise de correspondência. A diversidade específica foi considerada baixa, pois foram amostradas apenas 26 espécies. A CCA evidenciou que as variáveis ambientais mensuradas possuem pouca influência na distribuição das espécies, ressaltando assim sua adaptação ao ambiente anóxico, fortemente limitante. Dados de similaridade demonstraram que o substrato turfoso age como um filtro ambiental adicional, além do estresse hídrico, na composição de espécies nas formações turfosas/ brejosas.Palavras-chave: Mata Atlântica, Organossolos, Relação planta e ambiente. STRUCTURE OF A SWAMP FORESTS ON PEAT SUBSTRATES, SOUTH OF SANTA CATARINA, BRAZIL
Intestinal parasitic infections are a common health problem among Amerindian populations and schistosomiasis represents one of the most prevalent diseases in Maxakali people. The Kato-Katz is the diagnostic method recommended by WHO for epidemiological studies; however, one of the technique’s limitations is the failure to detect parasites in individuals with low parasite load. The aim of this study was to establish the prevalence of Schistosoma mansoni in indigenous Maxakali villages, evaluating the TF-Test® performance for diagnosis compared to the Kato-Katz technique. Stool samples from 545 individuals were processed by the TF-Test® (1 sample) and Kato-Katz (1 slide). The positivity rate for S. mansoni by Kato-Katz was 45.7%. The rate by the TF-Test® was 33.2%, and 51.9% by the combined parasitological techniques. The amplitude of parasite load was 24 to 4,056 eggs per gram of feces (epg), with a geometric mean of 139 epg. The co-positivity, co-negativity, and accuracy values by TF-Test® in relation to Kato-Katz were 59.0%, 88.5%, and 75.0%, respectively. The agreement between these techniques was moderate (k=0.486) as determined by the kappa index. Thus, the results of this study demonstrated that the performance of Kato-Katz was superior (p <0.05) to that of TF-Test® in the detection of S. mansoni. The combination of TF-Test® and Kato-Katz resulted in an increased positivity rate of S. mansoni, demonstrating the high risk of infection to which indigenous populations are exposed and the importance of the implementation of control strategies in Maxakali villages.
Elevation gradients are drivers of species diversity, and, recently, studies have considered the evolutionary process in shaping community assembly patterns. Patterns of plant species richness across elevational gradients have been studied in different parts of the Atlantic Forest; however, little is known about plant phylogenetic diversity patterns. Thus, we aimed to analyse the phylogenetic diversity of angiosperm trees along an elevation gradient in southern Brazilian Plateau, in the subtropical portion of the Atlantic Forest. We expected a decrease in phylogenetic diversity along the elevation gradient, from lowlands towards to highlands, where species may be evolutionary closely related as many tropical lineages are not capable to inhabit colder conditions. We also investigated the distribution of phylogenetic clades along the elevation gradient through principal coordinates of phylogenetic structure. Data were obtained from 28 phytosociological surveys distributed across different elevation levels, ranging from 40 to 975 m. We found a negative association between phylogenetic diversity and the elevation gradient. The representativeness of families Myrtaceae and Lauraceae increased with elevation, while most of the families decreased in species richness and are replaced by temperate families such as Winteraceae (Drimys) in higher elevations. The decrease in phylogenetic diversity with increasing elevation may be linked to niche conservatism of tropical lineages that retain their historical climatic niches and thus many species are not capable to inhabit colder environments. Most tropical clades are restricted to lower elevations; however, Myrtaceae and Lauraceae probably evolved tolerance to colder temperatures during glacial cycles. Furthermore, the probably long-term climate stability in lowlands than highland areas may have promoted the co-occurrence of distantly related species, resulting in higher phylogenetic diversity. Finally, we observed how historical imprints and current environmental conditions shape the phylogenetic diversity of angiosperm tree species in subtropical Atlantic Forest.
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