Devido à persistência no ambiente e baixa dose infectante dos helmintos, o monitoramento e controle de sua rota de transmissão para humanos é essencial, sendo uma questão de saúde pública. Esta revisão procurou descrever qual o cenário de prevalência de helmintos em alfaces nas duas últimas décadas (2000 e 2020) no Brasil. Para esse fim, artigos científicos disponíveis online (Scholar.google, Pubmed, Scielo, Redalyc, Scopus, Lilacs, e Science Direct) foram selecionados, aplicando as palavras-chaves: parasitas intestinais, helmintos, alfaces e Brasil. Os critérios de elegibilidade foram alcançados por 42 artigos que analisaram e relataram parasitas das alfaces nas cinco regiões do Brasil. Nos quais encontrou-se 61,07% (2176/3563) das amostras com inúmeros gêneros e espécies de helmintos. Os parasitas mais citados foram Ancilostomídeo em 66,67% dos 42 estudos, Strongyloides spp. 40,48%, Ascaris spp. 38,10%, Ascaris lumbricoides 30,95% e Strongyloides stercolares 26,19%. No entanto, observando a proporção, espécies e gêneros, em relação a número de amostras positivas por estudos que os citam A. lumbricoides teve prevalência de 25,