A presença da mulher no meio produtivo é um movimento que se acentuou nas últimas décadas. Contudo, alguns estudos sobre as relações de gênero têm evidenciado que esse movimento não ocorre em todas as áreas e posições nas organizações. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a presença de docentes mulheres em cargos gerenciais nas universidades federais do estado de Minas Gerais. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa de caráter descritivo, na qual os dados foram coletados a partir de fontes secundárias e analisados por meio da distribuição de frequência. Foi possível identificar que, nas universidades federais pesquisadas, a maioria dos cargos gerenciais é ocupada por docentes homens, principalmente, em cargos de alto nível hierárquico. Verificou-se, também, que a ascensão na carreira das docentes ainda pode ser limitada ou direcionada, ou seja, voltada para as áreas em que elas já estão em maior número. Finalmente, pode-se dizer que a inserção de docentes mulheres em cargos gerenciais nas universidades federais de Minas Gerais ainda não ocorreu nas mesmas proporções que a inserção delas nas universidades, em cursos de pós-graduação e como docentes.
Apesar de as mulheres estarem presentes em diversos setores do mercado de trabalho, podem, ainda, encontrar dificuldades, principalmente, no exercício da gerência, como em cargos de alto escalão. Nesse sentido, buscou-se, com esta pesquisa, compreender a percepção de docentes gestoras sobre as mulheres na gestão em universidades federais mineiras. Metodologicamente, realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com 18 docentes gestoras de universidades federais de Minas Gerais. Verificou-se que os papéis socialmente construídos para o homem e para a mulher podem influenciar nas relações de trabalho no contexto da gestão universitária. Percebeu-se que, para algumas docentes entrevistadas, no que se refere às mulheres em altos cargos hierárquicos, há uma visão equivocada de superação da desigualdade de gênero. Para outras, as desigualdades ainda estão presentes. Verificou-se, por meio das entrevistas realizadas, diversos conflitos no ambiente de trabalho que mostram as faces do preconceito e da discriminação na gestão universitária. Para lidar com tais conflitos, estratégias podem ser desenvolvidas no sentido de se adequar a uma figura que se espera em cargos gerenciais. Dessa forma, o exercício da gestão apresenta-se como um desafio para as mulheres, sobretudo, pela desigualdade de gênero.
ResumoO objetivo deste artigo foi compreender a maneira pela qual se manifestam as estratégias de justificação e negação do preconceito em organizações bancárias no sul de MG, que possuem programas de gestão da diversidade. Empiricamente, realizou-se uma pesquisa qualitativa na qual foram feitas 15 entrevistas semiestruturadas com bancários. Os dados foram analisados por meio da Análise do Discurso. Os resultados evidenciam que o preconceito está presente no contexto bancário, no entanto, os entrevistados não reconhecem que ele exista no ambiente em que trabalham, por isso, buscam maneiras de justificá-lo e negá-lo. A justificação ocorre por meio da mobilização de estratégias de culpabilização dos "outros" e das próprias minorias, da reprodução da ideologia da meritocracia e da naturalização e "superação" do preconceito. As estratégias de justificação e negação do preconceito servem como elementos que sustentam a manutenção das ideologias hegemônicas das políticas de diversidade das organizações.
O presente objetivou compreender aspectos da dimensão subjetiva da carreira no esporte paralímpico, por meio da percepção de ex-atletas. Para este estudo, enfatiza-se a dimensão subjetiva, considerando a trajetória de vida dos entrevistados, pela observação de questões que envolvem pessoas com deficiência, trabalho e o esporte. Optou-se pela entrevista narrativa como técnica de coleta de dados, tratados por meio da Análise de Conteúdo Temática, em que participaram seis ex-atletas paralímpicos de modalidades individuais. Observou-se, a partir das motivações, interpretações e significados dos entrevistados sobre a carreira como atletas paralímpicos a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, a carreira também pode contribuir para a revisão de percepção social sobre as pessoas com deficiência.
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