Objective: To evaluate the factors associated with the prescription of potentially inappropriate medications for the older adult (PIM) in a public hospital. Methods: A prospective cross-sectional study was carried out, whose data were collected from the medical records of older adult patients, admitted to the medical clinic of a public hospital, by a trained researcher, not a member of the staff. The collection took place between November 2018 and January 2019. The medical records of patients aged over 60 years, who were using at least one allopathic in-hospital medication, with a minimum of 48 hours of hospitalization, were included. Illegible prescriptions, or those containing only herbal medicines and / or vitamin supplements, were excluded. The PIMs were classified according to the Beers Criteria, 2019 update. Descriptive analysis of the data was performed using frequencies, means and standard deviation and bivariate analysis using the Chi-square and Fisher’s Exact tests, with a level of significance. p <0.05, using the software and SPSS® v.21.0. Results: 42 medical records of the older adult were analyzed, where a 100% prevalence of use of PIM and polypharmacy was identified. The number of PIMs per patient was significantly associated with females (p = 0.020), with a higher prevalence of older adult women who used between 1 and 4 PIMs (64.1%); diagnosis (p = 0.006), with a higher prevalence of older adult people with circulatory tract diseases (54.5% using 1-4 PIM), endocrine, nutritional and metabolic diseases (85.7% using 1-4 PIM) ) and diseases of the circulatory system (83.5% in use ≥5 PIM); polypharmacy (p = 0.002) with higher prevalence of older adult people who used ≥10 medications (52%, in use ≥ 5 PIM). The main therapeutic classes of PIM were of the alimentary tract and metabolism (46%) and nervous system (22%). Conclusion: It is concluded that the prescription of PIM was very high, where all the older adult in this study were exposed, being significantly associated with the female gender, polypharmacy, and diagnoses related to chronic comorbidities. It is necessary to raise the awareness of the team to adopt safer strategies and practices in the use of these drugs in order to minimize the exposure of the older adult to possible risks.
Introdução: A transição demográfica e epidemiológica no Brasil propiciou tanto o aumento do número de idosos na população, como também maiores taxas de morbidade por doenças crônicas nesta faixa etária, tornando-os mais expostos a hospitalizações e maior utilização de medicamentos, o que consequentemente acarreta em alta suscetibilidade à ocorrência de Interações Medicamentosas Potenciais (IMP). Além disso, o processo natural da senescência predispõe à ocorrência de significativas mudanças fisiológicas que alteram o metabolismo dos idosos, podendo levar a uma modificação na farmacocinética dos fármacos e consequente alteração da resposta farmacológica. Objetivo: analisar a prevalência de Interações Medicamentosas Potenciais em pacientes idosos internados em um hospital público. Métodos:trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado na clínica médica de um hospital público, através da análise dos prontuários de pacientes com idade ≥60 anos, de ambos os sexos, que estiveram internados por mais de dois dias, no período de novembro de 2018 a janeiro de 2019. Os dados foram coletados com auxílio de uma ficha farmacoterapêutica; as IMPs foram avaliadas nas bases de dados Medscape® e Micromedex® e classificadas quanto a sua gravidade e mecanismo. Resultados: Foram avaliados 42 prontuários de idosos internados no período, com idade média de 77,9 anos (DP±10,6), com tempo médio de internação hospitalar de 15,5 dias, predominando os idosos longevos (42,8%), sendo a maioria do sexo feminino (92,2%). Foram utilizados uma média de 11 medicamentos/dia, evidenciando que todos os idosos deste estudo estavam expostos à polifarmácia. A prevalência das interações foi de 100%, totalizando 426 interações, que corresponde a cerca de 10,1 interação por paciente (mínimo de 2; máximo de 45). As interações mais frequentes ocorreram entre os medicamentos que atuam no Sistema Nervoso, das quais 3,3% foram de gravidade leve (mais frequente: Omeprazol + Diazepam); 37,2% moderada (mais frequente: dipirona + losartana); 58,4% grave (mais frequente: insulina + metoclopramida); e 1,2% contraindicada (haloperidol + metoclopramida). Quanto ao mecanismo houve maior prevalência de interações do tipo farmacodinâmico (70,2%), seguido de mecanismo desconhecido (14,8%), farmacocinético (13,8%) e misto (1,2%). Conclusão: Se evidencia que as IMPs tiveram alta prevalência nesses idosos e sugerem a necessidade de acompanhamento clínico para melhor elucidação e avaliação dos potenciais riscos. Visto que a hospitalização e a polifarmácia são achados comuns em pessoas com idade avançada, é de extrema importância que a farmacoterapia para esses pacientes seja monitorada pela equipe de saúde a fim de eleger estratégias que minimizem não somente os problemas com uso de medicamentos, mas também os custos associados à problemas com a farmacoterapia para a própria unidade hospitalar e, sobretudo, para o paciente.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de antimicrobianos em idosos internados em um hospital público. Metodologia: Trata-se de um estudo com delineamento transversal, de caráter quantitativo e descritivo, realizado na Clínica Médica de um hospital público da Bahia, durante um período de três meses, através de um formulário estruturado pelo pesquisador. Foram analisados 42 prontuários de pacientes com idade igual ou acima de 60 anos. Destes, 29 faziam uso de antimicrobianos. Resultados: A prevalência do uso de ATMs foi de (69%), sendo maior no sexo feminino (93%), e nos pacientes com 80 anos ou mais (52%). Os medicamentos mais utilizados foram a ceftriaxona (59%), levofloxacino (28%) e azitromicina (28%). Houve predomínio da polifarmácia (100%). Além disso, os principais diagnósticos para o uso dos ATMs foram para as doenças que acometem o aparelho respiratório (38%) e doenças do aparelho circulatório (32%). Em relação a via de administração, foi observado a maior frequência no uso da via intravenosa (79%). Conclusão: Sugere-se que é necessário conhecer o uso desses medicamentos nos hospitais, principalmente na geriatria, para subsidiar a elaboração de protocolos clínicos, reduzir o tratamento por terapia empírica, além de ser importante a interação da equipe multiprofissional para evitar o aumento da resistência bacteriana e impedir que possíveis quanto as prescrições ocorram.
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