A regional survey of the caves of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, listed hundreds of caves with varied origins. Among these, we identifi ed two large caves with special characteristics, one located in the city of Santa Cruz do Sul and the other in the municipality of Vale Real. Both evolve in an approximately horizontal plane, extend tens of meters into the interior of the respective elevations, and do not show any signs of present or past underground drainage. Concave surfaces on the walls stand out in their morphologies, which suggest that the caves originally constituted a system of ellipsoidal chambers, each chamber with original height of approximately 1.5 m and diameter between 3.5 and 7 m. The individual chambers were connected by relatively short tunnels.These chambers are best preserved in the cave of Santa Cruz do Sul; the cave of Vale Real appears to have been much disfi gured, both because of inorganic processes and anthropogenic action. The general characteristics of these two caves enable us to propose that they originated from the activity of digging ground sloths of the South American Megafauna. Their dimensions suggest that they were excavated and inhabited not by individual animals, but by groups of sloths. The original polished walls suggest that the caves were used for extended periods, possibly in the order of centuries. Their morphology is so different from other tunnel systems that were excavated by the Megafauna and found in southern Brazil, that we suggest that this morphology of chamber systems is associated with a specifi c species of ground sloth, whose identifi cation will be very diffi cult.
Tribunais constitucionais com frequência se apresentam como instituições particularmente bem posicionadas para defender e promover direitos de minorias, incluindo a igualdade de gênero. No entanto, não é raro que ocorra discriminação de gênero dentro dessas próprias instituições. Embora estudos empíricos venham enfocando o impacto do gênero como variável explicativa das decisões judiciais, estereótipos e hierarquias de gênero podem influenciar do comportamento judicial para alem do conteúdo das decisões - como, por exemplo, na forma pela qual os juízes se relacionam entre si durante as deliberações. Este artigo enfoca uma faceta desse fenômeno no âmbito do processo decisório do Supremo Tribunal Federal. Examinando um banco de dados com todas as decisões tomadas no plenário e nas turmas do tribunal entre 2001 e 2013, analisamos o impacto da variável gênero em duas dimensões do comportamento judicial em um ambiente colegiado. Mais especificamente, testamos se o gênero do(a) ministro(a) afeta o modo como seus(suas) colegas se comportam quando se trata de (i) divergir ou não do voto do relator; e (ii) pedir ou não vista dos autos. Nossos resultados apontam para um possível impacto do gênero nas atitudes dos juízes em relação a mulheres relatoras em uma dessas duas dimensões. Quando o relator do caso é do sexo feminino, os outros juízes têm maior probabilidade de divergir do seu voto. Esses resultados sugerem que certos estereótipos de gênero - por exemplo, a idéia de que as mulheres são menos competentes ou confiáveis, e/ou menos capazes de retaliar - podem ajudar a explicar o comportamento dos juízes no STF e nos tribunais brasileiros em geral.
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