O Cerrado Brasileiro é composto por diferentes fitofisionomias, onde observa-se vegetação campestre, savânica e florestal. Assim, objetivou-se realizar um levantamento fitossociológico para avaliar a estrutura diamétrica de um fragmento de Cerrado sensu stricto, Formoso do Araguaia – TO. Foram instaladas, aleatoriamente, seis parcelas retangulares de 500 m² cada (10x50 m), totalizando 0,3 ha de área amostral. Nas parcelas amostrou-se todos os indivíduos arbustivos-arbóreos vivos e mortos em pé com Circunferência à Altura do Peito (CAP) ≥ 10 cm. Foram 508 indivíduos arbustivos-arbóreos amostrados, sendo 480 vivos e 28 mortos em pé, distribuídos em 49 espécies e 27 famílias. As principais famílias foram Vochysiaceae, Fabaceae, Malpighiaceae, Sapotaceae e Melastomataceae. A Qualea parviflora Mart., Qualea grandiflora Mart., Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Byrsonima coccolobifolia Kunth e Sclerolobium paniculatum Vogel apresentaram os maiores Valores de Importância. O diâmetro médio dos indivíduos foi de 9,38 cm, a área basal de 4,71 m² ha-1 e densidade de 1.693,33 indivíduos ha-1. O índice de diversidade de Shannon Wiener (H’) foi de 3,21 e a equabilidade de Pielou (J) de 0,83. Com base nos resultados obtidos observou-se que o fragmento tem elevada diversidade com baixa dominância ecológica e o padrão de distribuição diamétrica “J” invertido foi observado na comunidade evidenciando-se populações estáveis e auto regenerativas.
Uma das informações mais importantes no planejamento florestal é a quantificação do volume de madeira. Por isso, os objetivos deste artigo de revisão foram: identificar os procedimentos e critérios estatísticos mais usuais para o ajuste de modelos volumétricos, os tipos de povoamento estudados, os modelos mais utilizados, assim como o cenário geográfico dos estudos desse importante assunto. Os gêneros mais estudados são Eucalyptus e Pinus. Com relação à fonte de dados, mais da metade (52,5%) está concentrado em quatro estados brasileiros: Minas Gerais, Pará, Mato Grosso e Bahia. O método mais empregada para obtenção do volume rigoroso das árvores é a de Smalian. O modelo de Shumacher-Hall e de Spurr são os mais usuais. Contudo, destaca-se a importância de se testar vários modelos, visto que, para cada caso, outros modelos podem obter melhores resultados. Os critérios estatísticos mais utilizados são: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa e análise gráfica dos resíduos. Palavras-chaves: Análise de regressão; dendrometria; cubagem rigorosa.
ResumoO M étodo da Altura Relativa procura promover rapidez e redução de custos ao inventário florestal. Logo, o objetivo do presente trabalho foi analisar o volume estimado por árvore pelo M étodo da Altura Relativa em comparação ao obtido através da tradicional cubagem rigorosa. Os volumes individuais serão comparados pelo menor erro médio percentual (EM P), menor raiz quadrada do erro médio (RQEM ), maior correlação linear múltipla (Ryy (%)), menor Bias e análise gráfica do resíduo. E foi ainda utilizada a exatidão determinada pelo teste qui-quadrado (χ^2) com nível de significância de 0,05 (P%). Então, modelos volumétricos foram ajustados com os dados provenientes das metodologias avaliadas, e comparados através coeficiente de determinação ajustado (CDA), menor erro padrão residual (EPR) e análise gráfica dos resíduos. Observou-se então que o M étodo da Altura Relativa Original foi mais eficiente em estimar o volume individual quando utilizado o coeficiente angular da reta definido pelo i-ésimo intervalo na j-ésima árvore-amostra (CARij). Ao usar o coeficiente angular da reta médio (¯CAR_i) o método modificado mostrou ser superior. Quanto ao ajuste dos modelos, os resultados foram semelhantes e satisfatórios, desse modo, é possível afirmar que o M étodo da Altura Relativa é efetivo para gerar dados que poderiam ser utilizados no ajuste de modelos volumétricos. Palavras-chave: Volume; M étodo Geométrico; Geometria Analítica.
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