No ambiente universitário brasileiro ações diferenciadas estão sendo adotadas a fim de enfrentar o momento pandêmico. O presente estudo teve como objetivo geral conhecer Submetido em 30 de julho de 2020 Aceito em 27 de setembro de 2020 reflexos da pandemia sobre as emoções e rotina de estudos dos acadêmicos da Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT. Para tanto, estabeleceu-se como objetivos específicos: a) levantar as principais emoções desencadeadas neste período de pandemia; b) descrever os desafios e potencialidades encontrados pelos sujeitos em relação ao ensino e aprendizado; c) apresentar as ações adotadas pela universidade, no ensino e suporte aos estudantes. Utilizou-se de métodos qualitativos e quantitativos para a geração de dados, através de pesquisa bibliográfica; pesquisa documental e pesquisa de campo com formulário online respondido por 492 acadêmicos da UNEMAT, câmpus Nova Xavantina-MT. Os resultados evidenciam sentimentos de ansiedade e desmotivação, expõem também uma abertura para a inserção de novas formas de ensino e aprendizagem, como a inserção de tecnologias de informação e comunicação por exemplo. Nota-se ainda, o esforço da universidade em busca de meios para minimizar prejuízos acadêmicos, não se pode, contudo, mensurar ainda os reais outcomes desses esforços, ainda assim, discussões são tecidas nesse sentido.
O turismo surge no complexo conjunto da realidade social global, por sua amplitude divide-se em múltiplos e diferentes formatos. Nesse universo, o etnoturismo conquista significativa visibilidade compondo o segmento turismo cultural tendo como principal atratividade as características culturais étnicas. Como em todo o Brasil, a região amazônica, foco deste estudo, possui um contexto propenso ao desenvolvimento turístico dado seu patrimônio natural e cultural nacional e internacionalmente promovidos. Na porção Amazônica no estado do Tocantins, o turismo em áreas naturais, em especial áreas protegidas, formam uma das frentes de atuação de maior visibilidade turística do estado. Nesse contexto, as comunidades tradicionais são elementos-chave, com destaque para quilombolas e indígenas. A fim de conhecer um recorte dessa realidade o presente estudo analisou o potencial do etnoturismo na perspectiva da comunidade indígena Karajá-Xambioá, localizada no norte do Tocantins. Como objetivos específicos buscou-se identificar atrativos turísticos da comunidade, conhecer a percepção da comunidade sobre o turismo e apontar os atores sociais que potencialmente podem ser envolvidos na visitação. A pesquisa adotou abordagem qualitativa com desenho etnográfico, para geração de dados foi utilizada pesquisa bibliográfica, observação participante e questionário online. A comunidade Karajá-Xambioá possui em seu território patrimônios naturais e culturais que expressam seu potencial turístico. Atividades turísticas são realizadas nesses espaços e são compreendidas pelos anfitriões como um meio para sua autonomia econômica, desenvolvimento social e instrumento para educação socioambiental dos moradores e visitantes.
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