Objetivo: Esse trabalho busca analisar a relação que existe entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento de patologias de caráter psicológico. Metodologia: Revisão sistemática, realizada entre os meses de fevereiro de 2020 a março de 2021. Para elaborar o referencial teórico, foi realizada uma seleção de artigos através das plataformas de pesquisa PubMed, Science Direct, Scielo e Lilacs. Resultados: Estudos experimentais demonstram que a microbiota intestinal interfere no comportamento do hospedeiro tanto pela síntese de substâncias neuroativas como a serotonina, dopamina e o ácido gama-aminobutírico, atenuando comportamentos relacionados à ansiedade e ao estresse, como também através da regulação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal, sendo o desequilíbrio da flora intestinal responsável pela sua hiperatividade, com consequente promoção de comportamento mais ansioso e estressado, em decorrência da liberação dos hormônios adrenocorticóide e corticosterona. Conclusão: Faz-se necessário estudos mais detalhados, para que sejam elucidados de forma clara e objetiva os reais efeitos causados pelos microrganismos que compõem a microbiota intestinal, no funcionamento do cérebro.
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