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As residências multiprofissionais e em área profissional da saúde foram criadas em 2005, a partir da promulgação da Lei n° 11.129. Em termos técnicos, trata-se de um programa de cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde. Os princípios e diretrizes do SUS, inclusive, orientam as Residências, a partir de necessidades e realidades locais e regionais. Podemos dizer que a Residência Multiprofissional em Saúde é uma Pós-Graduação Lato Sensu como todo curso de especialização, só que voltada para a educação em serviço e destinada às categorias que integram a área de saúde. Com duração mínima de dois anos, os programas têm ênfase na prática (por isso utiliza-se o termo educação em serviço). A carga horária prática é um diferencial e capacita o profissional de saúde para o exercício da sua função. Nessa semana, iremos abordar vários temas sobre residências, editais, como se informar e pesquisar e como traçar um planejamento de estudo, recebendo vários palestrantes durante o dia 07 a 11 de Novembro de 2022.

Introdução: A organização do sistema de saúde brasileiro coloca a Atenção Primária à Saúde (APS) no centro da rede assistencial, sendo esta responsável por realizar ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento de doenças, e ainda reabilitação dos usuários para a manutenção da saúde. O nível primário de atenção à saúde tem a atribuição e a prerrogativa primordial de acolher e atender as urgências de baixa gravidade/complexidade, proporcionando ao paciente a resolutividade exigindo dos profissionais a competência para possíveis atendimentos de urgências. A situação de emergência no âmbito da atenção à saúde pode ser compreendida como a ocorrência imprevista, que proporciona agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, o usuário necessita de assistência à saúde imediata. Objetivo: Relatar a experiência da capacitação de profissionais da APS quanto às urgências. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado a partir da capacitação dos profissionais da APS de uma unidade no interior do Ceará. Resultados: A capacitação iniciou para os Agentes Comunitários de Saúde e equipe multiprofissional, foi utilizado banner para explicação e fixados fluxogramas na unidade. Abordou-se os temas Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), crise hipertensiva, Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Houve bastante interesse dos participantes, pois eram assuntos novos e de extrema importância para a sua realidade profissional. Conclusão: Embora que nos público participante houvesse profissionais de nível superior, observou-se o déficit de conhecimento acerca dos assuntos, pois não foi aprofundado na graduação e não há convívio na rotina de práticas. O projeto foi oportuno para reconhecer situações de urgências no qual o profissional deve estar capacitado para o acontecimento das mesmas, sendo fundamental para evitar a progressão não satisfatória do agravo à saúde.