A atenção primária à saúde (APS) foi internacionalmente discutida com a Declaração de Alma-Ata, em 1978. No Brasil, nasceu em dezembro de 1993, estruturando e organizando a APS dentro do SUS. O modelo brasileiro para APS é o programa Estratégia Saúde da Família (ESF), tendo o enfermeiro como parte da equipe. O objetivo deste estudo foi identificar elementos que denotam o papel do enfermeiro na atenção básica de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. O levantamento dos dados foi realizado no período de fevereiro de 2020 a abril do mesmo ano. As bases de dados da pesquisa foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e na Biblioteca Eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO). No estudo observou-se que o enfermeiro exerce diversas ações na Atenção Básica de saúde sendo possível destacar: enfermeiro na assistência direta às ações da Estratégia de Saúde da Família, o enfermeiro como gerenciador e o enfermeiro frente as ações educativas. A sobrecarga de trabalho dos enfermeiros, exige adaptação da rotina diária desses profissionais, fazendo com que tenham que priorizar algumas ações. As abordagens realizadas nesta pesquisa favorecem o direcionamento do foco das atividades que são ou serão desenvolvidas pelos profissionais que atuam ou buscam atuar como enfermeiro, na medida que traz considerações importantes para o esclarecimento de quais devem ser as atividades prioritárias no cotidiano deste profissional.
Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico do homem atendido nas unidades básicas de saúde e determinar se a condição social é fator determinante para a adesão a esses serviços. Método: Pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa, realizada em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Sergipe. Resultados: Participaram do estudo 220 homens com predomínio de idade acima de 40 anos (55,45%). Em relação à cor autodeclarada e ao nível de escolaridade, 65,45% se declararam pardos e 55,45% afirmaram ter 12 anos ou mais de estudo. Dentre as dificuldades em procurar a UBS, 25,45% relataram desconhecer a importância desse atendimento. Os principais motivos que levaram os sujeitos a buscar a UBS foram os atendimentos de rotina (31,82%) e retornos dos mesmos (45%). Conclusão: O fator sociocultural é a principal barreira na procura do homem por cuidados de saúde. Constatou-se especificidades do universo masculino que podem contribuir para a prática baseada em evidências.
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