As cardiopatias congênitas (CC) representam causa importante de morbimortalidade, sendo responsáveis por cerca de 8% da mortalidade infantil. Destes, aproximadamente 30% dos óbitos ocorrem no período neonatal precoce. São definidas como anormalidades na estrutura e na função cardiocirculatória, presentes desde o nascimento, causadas pela alteração no desenvolvimento embrionário do coração. Podem ocorrer por fatores genéticos, ambientais ou idiopáticos e são classificadas como cianóticas e acianóticas. Este presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura narrativa sobre o manejo clínico das cardiopatias congênitas cianóticas. Foram analisados artigos das plataformas Pubmed, Scielo e Google Scholar, utilizando descritores como: cardiopatia congênita, cianose e recém-nascido. Os trabalhos avaliados evidenciaram a importância do diagnóstico precoce das CC cianóticas, podendo ser realizados na fase gestacional, através da ecocardiografia fetal ou até mesmo pós-natal. Observou-se que a partir da suspeita ou confirmação desta comorbidade, é imprescindível a instituição do manejo clínico adequado desse recém-nascido. Pois, quando o tratamento é instituído precocemente, tem contribuído no aumento da sobrevida dessas crianças.
Introdução: Encefalite autoimune corresponde a um grupo de doenças em que há produção de anticorpos contra autoantígenos neuronais, sendo a principal delas a encefalite anti-receptor NMDA. Objetivo: Esta revisão busca elucidar as etiologias, quadro clínico e critérios diagnósticos associados a esta patologia na população pediátrica, colaborando com o diagnóstico precoce e redução da morbimortalidade. Método: Consiste em uma revisão literária, com levantamento de dados nas bases: Scielo, UpToDate e PubMed. Incluíram-se artigos completos, nas linguagens inglês, espanhol e português e publicados a partir de 2000. Foram excluídos trabalhos duplicados, sem um diagnóstico definido, que tratam exclusivamente de neoplasias ou com experimentos animais. Totalizando uma seleção de 47 artigos. Resultados e Discussão: encefalites por anticorpos anti-NMDA apresentam uma incidência de cerca de 0,85 casos por milhão de crianças do segundo ao décimo ano de vida. Classicamente possuem pródromos como febre, diarreia ou sintomas respiratórios e após apresentação aguda ou subaguda de sintomas psiquiátricos, convulsões, déficit cognitivo, rebaixamento do nível de consciência e disfunção autonômica. O diagnóstico é baseado em critérios clínicos e exames laboratoriais. O tratamento inicial consiste no uso de aciclovir, devido ao fato de a infecção por herpes simples ser a etiologia viral mais comum a população pediátrica e posteriormente corticoterapia e/ou imunoglobulina. Apresenta prognóstico favorável quando as medidas terapêuticas são iniciadas precocemente. Conclusão: Novos estudos elucidando a fisiopatologia relacionada a encefalite anti-receptor NMDA causada pelo vírus Epstein-Bar e COVID-19 são necessárias. Com uma apresentação clínica variável, tal patologia apresenta-se como um desafio diagnóstico.
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