RESUMO -As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), Anastrepha spp. e Ceratitis capitata (Wiedemann), são importantes pragas da fruticultura no Brasil. Para desenvolver um sistema sustentável de manejo integrado para este grupo de pragas, é fundamental conhecer os parasitoides (Hymenoptera) que podem regular as populações destes tefritídeos. Portanto, o objetivo deste estudo foi relatar a diversidade, a distribuição geográfica e as relações tritróficas dos himenópteros parasitoides de moscas-das-frutas, na região do Baixo Jaguaribe, no semiárido do Estado do Ceará, Brasil. Foram realizadas coletas de frutos em sete municípios da região, no período de maio de 2010 a maio de 2013. Os frutos foram levados para o laboratório, onde foram contados, pesados, colocados em bandejas plásticas com vermiculita e fechadas com tecido voile. Após sete dias, a vermiculita foi peneirada para a obtenção dos pupários das moscas-das-frutas que, em seguida, foram contados e acondicionados em placas de Petri, onde permaneceram até a emergência dos adultos (moscas e/ou parasitoides). Quatro espécies de parasitoides foram encontradas: Doryctobracon areolatus (Szépligeti), Opius bellus Gahan, Utetes anastrephae (Viereck) (Braconidae) e Tetrastichus giffardianus Silvestri (Eulophidae), sendo o mais frequente e com maior distribuição geográfica na região, D. areolatus. Doryctobracon areolatus foi mais comum em associação com espécies de Anastrepha -A. sororcula Zucchi, A. obliqua (Mcquart) e A. zenildae Zucchi, em frutos nativos e com C. capitata em frutos exóticos. Tetrastichus giffardianus foi obtido apenas em associação com C. capitata, em frutos nativos e exóticos. Estas informações podem servir de base para inserção de parasitoides em futuros programas de manejo integrado de moscas-das-frutas, nas condições do Semiárido brasileiro. Termos para Indexação: Fruticultura, Insetos, Diversidade, Controle Biológico. PARASITOIDS (HYMENOPTERA) OF FRUIT FLIES (DIPTERA: TEPHRITIDAE) IN SEMIARID AMBIENT, IN THE STATE OF CEARÁ, BRASILABSTRACT -Fruit flies (Diptera: Tephritidae), Anastrepha spp. and Ceratitis capitata (Wiedemann), are important pests of Brazilian fruit-growing. In order to develop a system of pests integrated management in any region, it is essential to know the parasitoids (Hymenoptera) which can regulate the populations of these tefritids. Therefore the objectives of this study were to know the diversity, geographic distribution and tritrophic relations of the hymenoptera parasitoids of fruit flies, in Baixo Jaguaribe region, located in Ceará semiarid, Brazil. Thus, fruits were collected in seven counties of the region, from May 2010 to May 2013. The fruits were taken to the laboratory, where they were counted, weighted, put in plastic trays with vermiculite and closed with voile. After seven or ten days, the vermiculite was sieved to obtain the puparium of the fruit flies. The puparium were counted and put in Petri dish, where they stayed until the emergence of the adults (flies and/or parasitoids). Four species of parasitoids...
A cultura do milho é atacada por diversas espécies de insetos, sendo a Spodoptera frugiperda Smith a praga mais prejudicial, acarretando nível de dano econômico. Objetivou-se com o trabalho avaliar o desenvolvimento da planta e a produção do milho-verde após aplicação de técnicas controle da lagarta-do-cartucho. O experimento foi conduzido a campo com o milho híbrido Agroceres (AG 1051) em consórcio com feijão “paulistinha”. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, com os tratamentos (TI = inseticida Lannate BR + Certero; TII = bactéria Bacillus thuringiensis; TIII = fertilizante Matrix com poder de inseticida e TIV = aplicação de água - testemunha). Estudou-se os estágios de desenvolvimento da cultura, aos 45 e 70 dias após a emergência (DAE) e produção. Para as fases de desenvolvimento aos 45 e 70 DAE, não houve diferença entre os tratamentos para altura da planta e número de folhas verdes. Já para área foliar e diâmetro do colmo aos 45 dias, os tratamentos TI e TII foram superiores aos demais e aos 70 DAE não observou-se diferença entre os tratamentos. Na avaliação de produção, a quantidade de espiga por planta, comprimento da espiga, diâmetro da espiga, peso da espiga empalhada e despalhada e número de grão, não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Concluiu-se que os controles químico e biológico apresentaram melhores respostas para área foliar e diâmetro do colmo no desenvolvimento das plantas aos 45 DAE. Nas variáveis de produção todos os tratamentos se comportaram de forma igualitária, mostrando que características padrões não foram afetadas.
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