As doenças isquêmicas do coração são a principal causa de parada cardiorrespiratória (PCR) e após a PCR, deve-se iniciar imediatamente manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP). Estima-se que a cada minuto que o indivíduo permanece em PCR, 10% de probabilidade de sobrevida são perdidos. Avaliar a prevalência da mortalidade em via pública por infarto agudo do miocárdio em PCR e demonstrar a importância do conhecimento da população sobre SBV na PCR. Foi realizada revisão de dados obtidos por meio da base de dados do Sistema de Informação de Mortalidade do Sistema Único de Saúde. A população do estudo foi constituída de homens e mulheres, de todas as faixas etárias vítimas de óbito em via pública por IAM, entre os anos de 2006 e 2016 em todos os estados do Brasil e também realizou-se revisão bibliográfica. O total de óbitos foi de 21.691 casos, sendo a região Nordeste responsável por mais de um terço do total brasileiro e a seguir, também com aproximadamente um terço dos casos, a região Sudeste com predomínio no estado de São Paulo que foi o estado com mais óbitos no Brasil. As três demais regiões juntas representam cerca do um terço restante. A revisão bibliográfica revelou dados consistentes acerca da importância do conhecimento sobre SBV em indivíduos em PCR. O estudo evidenciou um elevado número de óbitos todos os estados brasileiros, o que corrobora para a importância do conhecimento sobre SBV na população em geral independentemente da idade e atividade laboral.
A pré-eclâmpsia, uma complicação frequente da gravidez, é uma das principais causas maternas de morbidade e da mortalidade perinatal. Um grande avanço na classificação da pré-eclâmpsia foi a sua subdivisão em variantes precoces (<34 semanas de gestação) e tardias. Apesar de apresentarem maior prevalência no período gestacional, o aparecimento dessas intercorrências em período pós-parto e puerperal não deve ser negligenciado tendo em vista a sua importância clínica. Este artigo é um relato de caso de pré-eclâmpsia tardia em uma paciente de 37 anos, puérpera, que deu entrada no serviço de emergência hospitalar com quadro de edema agudo de pulmão, dispneia, estado torporoso e cianose periférica. O diagnóstico foi possível através de aferição de pressão arterial sistêmica e dosagem de proteinúria de 24h, tendo sido descartadas outras complicações possíveis após outros exames laboratoriais. O quadro foi estabilizado com uso de nitroprussiato de sódio e uso de pressão positiva contínua nas vias aéreas (do inglês: continuous positive airway pressure–CPAP) para correção de cianose. Logo depois do diagnóstico de pré-eclâmpsia, foi adicionado à prescrição o sulfato de magnésio para profilaxia de eclâmpsia. Após sete dias de internação sem demais intercorrências, a paciente recebeu alta.
ResumoA larva migrans cutânea, também conhecida como bicho geográfico, é uma infecção cutânea causada por nematódeos. A resolutividade do tratamento de larva migrans é otimizada quando o indivíduo é cuidado por equipes que compreendem a relevância da interface do meio ambiente ao processo saúde-doença. O objetivo é relatar neste trabalho o caso de uma paciente portadora de larva migranscutânea, cuidada pela equipe de uma Unidade Estratégia Saúde da Família no município de Vassouras/RJ. A visão ampliada de saúde, embasada nos princípios da Ecologia Médica, foi um diferencial para a resolutividade do caso. AbstractCutaneous larva migrans, also known as geographic critter, is a cutaneous infection caused by nematodes. The resoluteness of larva migrans treatment is optimized when the individual is cared for by teams who understand the relevance of the interface of the environment to the health-disease process. The objective is to report in this work the case of a patient with cutaneous larva migrans, cared for by the staff of a Family Health Unit in the city of Vassouras / RJ. The broad vision of health, based on the principles of Medical Ecology, was a differential for the resolution of the case.
O forame oval representa uma comunicação entre as câmaras cardíacas atriais do feto e este se fecha ao nascimento. Em algumas pessoas, no entanto, o mesmo permanece pérvio e favorece o desenvolvimento de acidente vascular isquêmico (AVE) criptogênico. Cabe salientar que a isquemia cerebral de causa desconhecida pode ocorrer em pacientes jovens e que não possuem fatores de risco, por isso é de extrema relevância que o forame oval patente seja incluído como hipótese etiológica, a fim de que o tratamento adequado seja instituído. O objetivo do artigo é relatar o caso de um paciente portador de forame oval patente que evoluiu com AVE isquêmico, correlacionando achados clínicos, métodos diagnósticos e conduta com dados da literatura. Paciente C.F.S., sexo masculino, 53 anos, sem comorbidades, apresentou déficit na acuidade visual associado à escotomas cintilantes bilateralmente e cefaleia bitemporal em aperto enquanto realizava atividades domésticas de baixo esforço. Foi admitido em setor de emergência e após a avaliação inicial, realizou-se ressonância magnética de crânio que comprovou AVE isquêmico. A ecocardiografia transesofágica confirmou o diagnóstico de forame oval patente. A conduta estabelecida foi o fechamento percutâneo transcateter eletivo com dispositivo de oclusão do forame oval. É de suma importância o avanço dos estudos do AVE criptogênico, uma vez que o manejo adequado pode interferir na sobrevida e qualidade de vida do paciente, ao evitar a progressão de sequelas ou um novo evento.
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