RESUMOAvaliar, na opinião das mães de recém-nascidos de risco, os serviços de saúde acessados e o atendimento recebido nas situações cotidianas e nas alterações de saúde do neonato. Estudo descritivo, cuja população foi composta por neonatos de risco nascidos em Cuiabá, selecionados a partir da Declaração de Nascido Vivo, de acordo com os critérios de classificação definidos pelo Ministério da Saúde para recém-nascido de risco, com realização de inquérito domiciliar após seis meses do nascimento. Para análise dos dados utilizou-se o EpiInfo. Das 113 crianças estudadas: 73,8% faziam acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento em Unidade Básica de Saúde; 38,9% necessitaram de atendimento de intercorrências nos seis primeiros meses de vida. As famílias classificaram o atendimento na UBS como regular (33,6%), assim como o agendamento de consultas, encaminhamentos e marcação de exames. Grande parte (50,4%) tem dificuldade no acesso à UBS, destacandose a superlotação, horário restrito de atendimento, longo tempo de espera na unidade para concluir o atendimento, demora em ser atendido e falta de médico. Discussões sobre o acompanhamento dos recém-nascidos de risco nas unidades básicas de saúde são necessárias a fim de subsidiar estratégias e políticas que possam reverter as dificuldades apontadas pela presente pesquisa.Palavras-chave: Recém-nascido. Recursos em saúde. Qualidade. Acesso e avaliação da assistência à saúde.
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