Objetivo: Descrever a prevalência e fatores relacionados a dor crônica em universitários da área da saúde de uma instituição privada de ensino superior. Métodos: estudo descritivo transversal com acadêmicos de ambos os sexos, dos cursos da saúde de uma universidade privada, localizada na cidade de Feira de Santana/BA. Todos os participantes foram submetidos a um questionário para coleta de dados sociodemográfica e o Pain Detect Questionaire, para identificar indivíduos com dor crônica. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com CAE: 38987714.5.0000.5033. Os resultados foram descritos em valores absolutos e porcentagem. Resultados: Foram obtidas 306 respostas de 1.192 voluntários elegíveis. Desses, 77% mulheres, idade média 22±6 anos, autodeclarados pardos (55%) e negros (27%). Os principais cursos de origem foram, a Fisioterapia (47%) e a Farmácia (15%). No tocante a dor, 62% relataram dor atual, enquanto, 18% tinham dor persistente. As regiões de maior queixa foram a lombar com 44%, cabeça (frontal e temporal) 41%, cervical 18% e membros inferiores 40%. 52% dos voluntários com dor relataram atividade física regular. Conclusão: os resultados do presente estudo indicam prevalência de dor atual em 62% dos universitários, sendo que, 18% deles tem dor persistente. O tronco e a cabeça, foram apontados como os principais sítios de dor.
O Estado Nutricional (EN) exerce grande influência na morbimortalidade de idosos institucionalizados, e a sua avaliação permite definir uma intervenção nutricional individualizada. Esse estudo objetivou avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de idosos residentes de uma instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 37 idosos institucionalizados residentes, no ano de 2019. O EN foi avaliado pelo questionário da Mini Avaliação Nutricional (MAN). O consumo alimentar foi obtido através da pesagem total dos alimentos, verificando sua adequação de acordo com as recomendações para idade. As diferenças entre variáveis foram testadas por meio do teste t de Student e o teste de Mann-Whitney. As associações entre variáveis foram investigadas com auxílio dos coeficientes de correlação de Pearson e Spearman. As prevalências de desnutrição e risco de desnutrição nos idosos foram de 21,6% e 73%, respectivamente. O Índice de Massa Corporal (IMC) demonstrou predominância de baixo peso nos homens (38,9%) e sobrepeso nas mulheres (47,4%). Foi encontrado consumo excessivo de carboidratos e proteínas na população, sendo que, a ingestão de energia, proteínas e lipídios foi superior entre o grupo masculino. A circunferência do braço (p= 0,007), necessidade energética estimada (p= 0,049) e IMC (p <0,001) foram associados positivamente com a MAN. Os resultados demonstraram que, esses idosos são caracterizados por alto risco nutricional associado a alterações na composição corporal, e inadequações nutricionais. Sugerindo que, independente do consumo alimentar estar adequado em quantidade, não foi suficiente para prevenir o quadro de desnutrição nos idosos institucionalizados.
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