Introdução: A doença renal crônica associa-se à alterações clínicas e nutricionais, decorrentes da própria patologia, devido as alterações homeostáticas e metabólicas que a disfunção renal causa, e do tratamento. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico e nutricional de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, analítico e documental, realizado com 50 pacientes. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, clínicos e bioquímicos, sendo este último realizado após hemodiálise. Posteriormente foi realizada avaliação antropométrica e de consumo alimentar (recordatório 24 horas). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (parecer nº 2.970.945). Resultados: Observou-se equivalência de gêneros, com média de idade de 57±18,8 anos. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (82%) e diabetes mellitus tipo 2 (48%). Na avaliação bioquímica os valores de creatinina, hemoglobina, cálcio sérico e hematócrito encontravam-se reduzidos, ureia, potássio sérico, ferritina e glicemia estiveram elevados. verificou-se prevalência de eutrofia na análise de índice de massa corporal (IMC) (56%) e baixa musculatura na análise de circunferência do braço (CB). O ganho de peso interdialítico (GPID) apresentou média de 2,5% (±0,8) e esteve negativamente relacionado com a albumina, e apresentou correlação positiva com os níveis séricos de potássio, fósforo e cálcio e potássio dietético. O IMC apresentou correlação positiva com os níveis séricos de hematócrito e glicemia. Conclusão: Houve alteração no estado nutricional, bioquímico e dietético dessa população, observa-se que a associação entre esses indicadores possibilita um resultado mais completo sobre o estado nutricional de pacientes renais crônicos, possibilitado a correta intervenção nutricional.
Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is a global public health problem, which implies poor health and high risk of cardiovascular disease contributing to high mortality rates, whichhas been associated with high levels of alkaline phosphatase (AF) in this public. The aim of this study was to compare clinical and biochemical parameters in relation to alkaline phosphatase levels of chronic renal patients on hemodialysis. Methods: Cross-sectional and analytical study, performed in 93 male and female patients, aged 18 years or older, from a hemodialysis center in the city of Belém, Pará. Data collection included interviews through a semi-structured questionnaire and consultation of medical records. Descriptive statistics consisted of mean, standard deviation, median, interquartile range, relative and absolute frequency. For alkaline phosphatase analysis, the interquartile range of 120 U/L was used. Results: Of the 93 patients, 58 were men with a mean age of 54.5 ± 4.5 years. The sample was divided into two groups: the first, with low alkaline phosphatase - less than 120 U/L (n= 50; 82.24 ± 21.67); and the second, with high alkaline phosphatase - greater than or equal to 120 U/L (n= 43; 288.82 ± 300.05). After analyzing the clinical and biochemical profile of each group, we found a statistical difference in the values of parathyroid hormone and hemoglobin, in which the group with high alkaline phosphatase obtained
higher parathyroid hormone levels and lower hemoglobin values. Considerable prevalence of elevated phosphatase was observed in chronic renal patients on hemodialysis. Conclusion: The study identified high parathyroid hormone and lower hemoglobin in patients with high alkaline phosphatase. We emphasize the importance of monitoring and correcting AF levels, when possible.
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