Introdução: A música apresenta-se como um modo de tratamento não farmacológico. A utilização da musicoterapia mostra-se eficaz na diminuição de níveis elevados de estresse, além de resultados benéficos nas dores e ansiedades de pacientes. Objetivos: Analisar através de uma perspectiva literária os efeitos da música na dor e ansiedade em pacientes submetidos a rinosseptoplastia com anestesia geral. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa, em maio de 2022, utilizando como fonte de pesquisa a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores utilizados estão presentes no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e foram “General Anesthesia”, “Music Therapy”, “Rhinoplasty” e “Nasal Septum” combinadas com o operador booleano “AND”. Sendo incluídos três artigos dos últimos cinco anos disponíveis em inglês e excluídos artigos disponíveis em relatos de casos sem relação com o tema. Resultados: O uso da musicoterapia resultou em uma redução da ansiedade no pré-operatório o que facilita a indução da anestesia, previne a resposta cardiovascular reflexa indesejada e reduz a dose anestésica necessária por meio da queda do consumo de oxigênio. No pós-operatório, atuou na diminuição da dor, podendo ser potencial poupador de opióides em alguns indivíduos, limitando os efeitos negativos desses fármacos. Além disso, melhorou a qualidade do despertar e aumentou a taxa de satisfação dos pacientes. Entretanto, não afetou parâmetros hemodinâmicos de forma significativa, como pressão arterial, frequência cardíaca e níveis séricos de cortisol e catecolaminas. Conclusão: Segundo os estudos selecionados nesta revisão, a musicoterapia trouxe benefícios no transoperatório e no pós-operatório do paciente submetido à septorrinoplastia. Ao estar associada à redução da ansiedade e da dor, a música se mostrou um agente potencializador da indução anestésica, levando à redução das doses necessárias para efeito do bloqueio da dor e da sedação, e consequentemente , menor incidência de eventos adversos associados aos anestésicos.
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