Introdução: as lesões do nervo ulnar são encontradas na maioria dos casos, onde o nervo passa posterior ao epicôndilo medial do úmero. A lesão do nervo ulnar pode apresentar perda motora e sensitiva da mão, apresentando sinal clínico característico, conhecido como mão em garra. A clínica destes pacientes é composta por: dormência e formigamento (parestesia) na parte medial da palma da mão, dedo mínimo e metade medial do dedo anular. Diante disso, este estudo tem como objetivo realizar um estudo sistemático das características clínicas do paciente com lesão do nervo ulnar. Materiais e métodos: nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, utilizando as seguintes bases de dados: SciELO, Pubmed, Google Acadêmico. Foram selecionados alguns artigos com os descritores: lesão, compressão, nervo ulnar. Resultados: Grande parte das lesões nervosas do membro superior afetam o nervo ulnar, assim essas lesões podem ser geradas por alguns fatores: posição viciosa, compressão do nervo ulnar, lesão traumática por algum movimento repetitivo, fraturas fechadas e expostas. Em alguns casos os sintomas iniciais são parestesia do 5º dedo, hipoestesia no território do nervo cubital, falta de força na mão e/ou dedos, dor na mão e/ou antebraço, dor no cotovelo e caracteristicamente a “mão em garra cubital. Em relação às fraturas ósseas, que repercutem direta ou indiretamente no nervo ulnar, as principais fraturas são: supracondilares; fraturas fechadas do antebraço; "cotovelo flutuante" se refere a fratura de um ou ambos os ossos do antebraço, associada à fratura de úmero ipsilateral; fraturas do colo do quinto metacarpo. Estas fraturas, o grande problema são seus modos de tratamento que por redução ou utilização dos fios de fios de Kirschner, que por conta do pino pode ocorrer paralisia do nervo ulnar por iatrogenia. Conclusão: diante dos dados analisados, o prognóstico dos pacientes acometidos pode acarretar em perda da qualidade de vida.
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