Alimentação saudável é aquela que atende ás exigências nutricionais do corpo envolvendo valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais, sendo capaz de prevenir doenças como, diabetes, obesidade e hipertensão que aumentam o risco de agravamento e mortalidade pela COVID-19. A adoção do isolamento social para prevenir a difusão da infecção pelo coronavírus estabeleceu condições de estresse que causaram mudanças nos hábitos alimentares e nas práticas de atividades físicas, afetando negativamente do estado nutricional da população e aumentando o sedentarismo, situações que podem afetar a velocidade da resposta imunológica específica e agravar os sintomas da COVID-19. Esse trabalho objetivou esclarecer a importância do bom estado nutricional e sua relação com a resposta imunológica frente ao novo coronavírus. O trabalho de revisão de literatura foi mediado por pesquisa bibliográfica utilizando artigos científicos e publicações do ministério da saúde. É comprovado que dietas em proporções adequadas de macro e micronutrientes e compostos bioativos, contribuem para o melhor funcionamento do sistema imunológico, garantindo assim a manutenção da saúde e prevenindo doenças. Alguns nutrientes com ação antioxidante como as vitaminas A, D, C, zinco e selênio podem atuar de maneira positiva no sistema imunológico. Portanto, é importante consumir uma dieta equilibrada, contendo frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas vegetais e animais, e gorduras saudáveis, sendo a melhor maneira de obter todos os nutrientes essenciais para manter boa saúde e função imunológica normal. Observou-se que a obesidade está relacionada a outras comorbidades prevalentes nos pacientes com COVID-19, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, bem como está associada a maiores taxas de internações em unidades de terapia intensiva e utilização de ventilação mecânica invasiva. As complicações advindas da obesidade em pacientes com COVID-19 podem estar relacionadas às citocinas presentes no estado de inflamação crônica característico dos pacientes obesos. Diante do exposto, a literatura atual destaca a importância da alimentação como aliada ao fortalecimento do sistema imune, para a manutenção do peso e estado nutricional adequado, tendo em vista que pessoas com alimentação desregrada ou insuficiente, ou com peso corporal acima do ideal, tendem a ser mais susceptíveis às complicações da COVID-19.
ResumoAlimentos probióticos fazem parte do grupo dos alimentos funcionais, a exemplo dos vários tipos de queijo que apresentam potencial frente a outros produtos probióticos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a composição nutricional e o estudo de pós acidificação de queijos probióticos. Para obtenção dos queijos, foi adicionado ao leite pasteurizado, 40 mL 100 L -1 de CaCl2 a 50%, 30 mL 100 L -1 de coagulante e Lactobacillus helveticus. Após coagulação, fez-se corte da massa, mexedura, dessoragem, adição ou não de sal, embalagem e refrigeração a 4 ºC. As análises pós-acidificação, pH e acidez titulável (AT), as contagens dos L. helveticus foram realizadas nos dias 1, 6, 12, 18, 24 e 30 de armazenamento. As análises de composição nutricional envolveram, umidade, proteínas, lipídios, cinzas, carboidratos totais, extrato seco total (EST), extrato seco desengordurado (ESD) e valor calórico total. A análise de pós-acidificação mostrou redução significativa nos valores de pH e aumento na AT até o dia 12 de armazenamento. As contagens de microrganismos probióticos atenderam a legislação e aumentaram até o dia 12 de avaliação, concordando com os dados de acidificação pode-se afirmar que os 12 primeiros dias apresentam período ótimo de desenvolvimento dos L. helveticus. Os queijos foram classificados como de média umidade e magros de acordo com a legislação vigente. Não foi possível atender ao tempo de prateleira de 30 dias proposto, devido à contaminação dos queijos por microrganismos deterioradores. Pode-se concluir que o uso de microrganismos probióticos em queijos frescais é viável, porém com prazo de validade curto.
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