A influência do álcool na manifestação clínica da enxaqueca tem sido assunto de extensivos debates ao longo das últimas décadas. Este estudo tem como objetivo observar a relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e ataques de enxaqueca. Do ponto de vista fisiopatológico, os relatos dos pacientes sugerem que as bebidas podem ter efeito no cérebro susceptível e levar a uma série de alterações celulares e moleculares que resultam em um ataque agudo de enxaqueca. Estudos retrospectivos mostraram que ao menos um terço dos pacientes terão o álcool como fator desencadeante para enxaqueca. O mecanismo pelo qual o álcool provoca a cefaleia é debatido e é compatível com as principais teorias fisiopatogênicas das cefaleias primárias.
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