Esse artigo tem por objetivo analisar a atuação do SEBRAE e sua influência sobre as instituições educacionais na conjuntura em que esta organização se torna o principal difusor da “educação empreendedora” em todo o território nacional no âmbito do Ensino Médio. Em meio a pandemia do COVID-19 em 2020, o SEBRAE lançou um documento intitulado “Empreendedorismo no currículo escolar do ensino médio”, com vista a se colocar a “disposição” como “parceiro” de instituições públicas e privadas no desenvolvimento do empreendedorismo. A estratégia de pesquisa utilizada foi a análise de conteúdo, por meio do qual foi possível compreender criticamente as formulações presentes no documento produzido pelo SEBRAE. O processo de análise não foi produzido de maneira estática e sequencial, há um movimento constante entre os documentos, as hipóteses e objetivos, para se chegar à sua formulação final. Buscamos ir além do conteúdo apresentado no documento, ir além da aparência, pois, interessa o conteúdo latente, a essência, o sentido e mediações que se encontram por trás da aparência imediata. Concluímos, então, que o documento analisado tem uma intencionalidade explicita de colocar o SEBRAE com o principal “parceiro” para desenvolver o empreendedorismo no ensino médio das instituições educacionais do país, por meio do projeto de “educação empreendedora”, difundindo entre gestores, professores e estudantes uma determinada forma de ser, agir e pensar na sociedade.
Os currículos em Educação são produtos sociais e culturais dotados de interesses de caráter político, ideológico e cultural, para formação dos indivíduos dentro das instituições escolares em que não há neutralidade na transmissão do conhecimento. O presente artigo tem como objetivo analisar o Currículo Mínimo de Educação Física do Estado do Rio de Janeiro e, especificamente, debater a proposta curricular. Para isso, tomou como método o materialismo histórico-dialético. A estratégia utilizada foi a análise de conteúdo, para que possamos compreender criticamente as formulações presentes nos documentos oficiais, currículos e outras fontes que tratam do Currículo Mínimo de Educação Física do Estado do Rio de Janeiro. A Educação Física norteada pelo currículo mínimo como documento base da rede estadual do Rio de Janeiro assume o papel de disciplina que educa em e para uma sociedade capitalista, a partir da pedagogia das competências. É sobre essa ótica que o currículo mínimo de educação física se coloca, voltado a responder as demandas funcionais necessárias à sociedade capitalista, ao apresentar o conteúdo da educação física marcado pelas competências conceituais, procedimentais e atitudinais.
O treinamento de força (TF) possibilita aos nadadores ganhos de força e potência muscular. Entretanto, a forma como o TF é utilizado nas fases da periodização se apresenta de maneira diversa na literatura. Assim sendo, o presente estudo pretende identificar as diferentes metodologias de treinamento de força utilizadas pelos treinadores de natação, coligando sua aplicabilidade em cada fase ou período da temporada. Dezesseis técnicos de natação participantes do XXX Campeonato Brasileiro Júnior de Natação responderam um questionário sobre os métodos de TF utilizados no treinamento de seus atletas. O TF é mais utilizado nos períodos básicos e específicos, com ênfase no desenvolvimento das forças máximas e de resistência. Nos períodos competitivo e polimento, a ênfase se dá no desenvolvimento da força explosiva. A maioria dos treinadores relatou utilizar o TF de forma específica (na água) e inespecífico (na terra), utilizando os mais variados equipamentos e métodos, com frequência semanal de 3 a 4 vezes. Os técnicos consideraram o TF importante para o desempenho final dos seus atletas. O presente estudo concluiu que o TF realizado pelos técnicos do estudo, apresentam singularidades e divergências com a literatura especializada.
Para entender os motivos pelos quais acadêmicos buscam através de atividades físicas, esportivas e de lazer a satisfação de suas necessidades intrínsecas e extrínsecas, faz-se necessário aprofundar-se na temática motivação de acadêmicos para preencher lacunas na literatura e favorecer a atuação dos profissionais de educação física para esse grupo em específico. O objetivo do estudo foi verificar os principais motivos associados à prática de atividades físicas, esportivas e de lazer por acadêmicos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para tanto, 484 acadêmicos da UFJF, com média de idade de 21,1 ± 2,9 anos, responderam um questionário com questões sobre pratica de atividades físicas e motivos para essa prática. Dos entrevistados, 94,21% já praticaram alguma modalidade de esporte ou lazer, destes 42,4% praticam atualmente alguma atividade física, esporte ou lazer. Os motivos mais citados para a prática de atividades físicas, esporte ou de lazer, foram saúde, prazer e estética. A maioria dos acadêmicos da UFJF já praticaram alguma vez atividades físicas, esportivas ou de lazer, mas apesar disso, nem metade dos entrevistados continuam praticando tais atividades, e essas parecem ser motivadas por preocupações com a qualidade de vida dos indivíduos, tanto no aspecto físico, psicológico e social.
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