O objetivo deste estudo foi perceber como a transmissão do HIV/AIDS se processa entre os indivíduos jovens brasileiros. Realizou-se uma revisão integrativa no período de 2015 a 2019. Adotaram-se as bases de dados: BVS, SciELO, MEDLINE, BDENF, CVSP - Brasil e Index Psicologia, junto aos descritores “HIV”, “Jovens” (Young) e “Brasil” (Brazil). Além dos critérios de inclusão e exclusão, adotaram-se as seis fases do processo de elaboração de uma revisão integrativa para a seleção e análise crítica dos artigos. Posteriormente, as informações foram organizadas e dissertadas. Selecionaram-se 8 artigos de um total de 144. Evidenciou-se a falta de conhecimento de jovens acerca do uso de preservativos e do HIV, em contraponto, mesmo entre aqueles que possuem acesso à informação, observou-se baixa frequência do uso de preservativos. A baixa escolaridade e existência de múltiplos parceiros sexuais, comportamento mais comum no sexo masculino, mostraram-se como de risco. Portanto, a transmissão da infecção se processa com noção equivocada do uso dos preservativos, associada à desinformação sobre o curso da doença e transmissão, que se agrava com a baixa escolaridade e socioeconomia e com outros fatores sociais e culturais. Logo, é imprescindível estudos com metodologias que tangenciem para além do biológico e compreendam os aspectos sociais destituídos de ideais sexistas e como eles impactam no comportamento de risco dos jovens brasileiros.
RESUMO: Os quintais agroflorestais caracterizam-se como um sistema tradicional de utilização da terra, usados por famílias residentes em zonas rurais, periurbanas e urbanas e possuem relevância quando se trata da conservação da biodiversidade. Este trabalhou objetivou caracterizar a composição florística de quintais agroflorestais na Vila Cuera, município de Bragança, estado do Pará. Para realização deste trabalho, foram selecionados aleatoriamente, quatro quintais agroflorestais, na Vila de Cuera, zona rural, no município de Bragança, Pará, onde foi aplicado um questionário semiestruturado para as famílias. Mediu-se o diâmetro a altura do peito (DAP), o tamanho dos quatros quintais, o que totalizou uma área média de 1.819,28 m² e, estimou-se a altura das espécies existentes nas áreas. Posteriormente, a comunidade foi dividida em estrato superior, médio e inferior, sendo calculados os parâmetros fitossociológicos de frequência relativa, índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J’). Foram registrados 217 indivíduos, que podem ser direcionados tanto para a comercialização quanto para o consumo familiar, bem como para o uso na medicina caseira e no âmbito ornamental. Ademais, muitos indivíduos estão presentes no estrato inferior, o que caracteriza uma comunidade com plantas jovens, sendo o açaizeiro e o coqueiro encontrados em todos os estratos e com alta frequência. No mais, as áreas são compostas por um aglomerado bastante diverso de espécies arbóreas, herbáceas e arbustivas. Desta forma, os quintais agroflorestais são manejados de maneira tradicional pelos mantedores, grande parte das espécies está voltada para o consumo e posterior comercialização e, uma elevada diversidade de espécies.PALAVRAS-CHAVE: Amazônia, Agroecossistemas, Segurança alimentar.
Identificar casos auto referidos e confirmados de IST em mulheres privadas de liberdade. Trata-se de estudo de caso, exploratório, descritivo, com corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 62 mulheres do Complexo Prisional de Santarém, Pará. Os resultados evidenciaram que 56,5% das mulheres tinham baixa escolaridade, 91,9% se autodeclararam pardas e negras, 59,7% encontravam-se na faixa etária de 21 a 40 anos, 59,7% informaram que não usavam preservativo. A prevalência de IST auto referida foi de 25,8% (sífilis e gonorreia), porém, foram identificados e confirmados 19,4% casos de sífilis e 7,0% de casos HPV, não foram identificadas outras IST no estudo. Constatou-se o quão distante o sistema prisional brasileiro está do ideal humanitário, além da necessidade de reconhecer as mulheres em privação de liberdade como capazes de tomarem decisões sobre seus corpos e sua saúde, neste sentido, é fundamental que estas mulheres, tenham condições dignas e oportunidades de promoção e educação em saúde acerca das IST, bem como atendimento dentro dos princípios garantidos pelas políticas públicas, de acessibilidade, integralidade, resolutividade e humanização da assistência em saúde.
A Paralisia Flácida Aguda (PFA) é um conjunto de sinais e sintomas que remetem às complicações originadas de lesões em neurônios motores inferiores, que se relacionam com doenças, como a poliomielite e com doenças metabólicas. Objetivou-se caracterizar o perfil epidemiológico da PFA no Brasil, a fim de denotar sua evolução em uma década. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e compreenderam ao período de 2010 a 2019. Os valores referentes as variáveis: total de casos, sexo, raça/cor, faixa etária, critério de confirmação, classificação final e evolução do caso foram tabulados com o auxílio do programa Excel 2010 e processados no software Action 3.7. Entre 2010 a 2019 notificaram-se 4703 pacientes com PFA, o ano de 2018 apresentou o maior número de notificações (520/ 11,06%). A região Nordeste demonstrou o maior número de casos (1755/ 37,32%). Quanto ao sexo o masculino superou o feminino. O registro da PFA se concentrou em maior quantidade em indivíduos de raça/cor Parda (2320/ 99,33%), sendo que a maior prevalência esteve no intervalo de 1 a 4 anos (1694/ 36,02%). Na classificação final, não houve registros na categoria ²Confirmado Poliovírus Selvagem². Portanto, nenhum dos casos foi causado pelo poliovírus selvagem, o que evidencia a manutenção eficaz da erradicação da poliomielite no Brasil. Entretanto, apurou-se a baixa especificação no critério diagnóstico utilizado e na classificação dos casos em relação as outras causas da PFA.
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