Objetivo Avaliar os fatores associados à qualidade de vida em enfermeiras intensivistas.Método Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de corte transversal, desenvolvido em três Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público de Salvador, Bahia, entre Janeiro e Maio de 2013. A amostra do estudo foi composta por 40 enfermeiras. Aplicaram-se dois questionários: o sociodemográfico e o WHOQOL-bref. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva (média, mínimo, máximo e escore 0-100).Resultados A maioria dos participantes era do sexo feminino 90% (n=36); entre 25 e 30 anos 50% (n=20); solteira 50% (n=20); sem filhos 62,5% (n=25) e com carga horária de trabalho superior a 44 horas semanais 60% (n=24). Quanto à compreensão sobre a Qualidade de Vida - QV, 22,5% responderam estar “ruim”, em relação à satisfação com a saúde, 27,5% referiram estar “insatisfeito”. Quanto aos domínios da QV, obtiveram os seguintes escores: físico (63,04); psicológico (65,44); relações sociais (62,71) e meio ambiente (52,73).Conclusão Esses resultados evidenciam que as enfermeiras intensivistas obtiveram escores menos satisfatórios nos domínios de QV avaliados pelo WHOQOL-bref, principalmente, nos domínios das relações sociais e meio ambiente.
O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre qualidade de vida e sintomatologia depressiva em idosos que vivem no contexto doméstico. Trata-se de uma investigação epidemiológica, transversal e analítica realizada com residentes idosos na área urbana do município de Aiquara-BA. A informação sociodemográfica foi obtida através de um questionário e os outros através de instrumentos validados: Mini Examínio do Estado de Saúde Mental; Escala de Depressão Geriátrica; Organização Mundial da Saúde Qualidade de vida e Organização Mundial da Saúde Qualidade de vida - VELHA. Os dados foram tabulados no Excel e analisados no software SPSS, versão 21.0. O teste de Mann Whitney foi utilizado e as variáveis com p <0,20 foram incluídas em um modelo de regressão logística e permaneceram com um nível de significância p <0,05. 228 idosos participaram do estudo. A prevalência de sintomas depressivos foi de 31,1%. No modelo de regressão final, os domínios físico, psicológico, sensorial e de intimidade continuaram sendo um fator de proteção e o domínio da participação social como fator de risco para sintomas depressivos. Conclui-se que, com base nos resultados obtidos, é possível concluir que a sintomatologia depressiva está associada à baixa percepção de qualidade de vida em idosos.
Objetivo Analisar a relação do testamento vital com os aspectos bioéticos, a atuação profissional e a autonomia do paciente.Método trata-se de uma reflexão teórica, realizada a partir de busca nos bancos de dados, Biblioteca Virtual de Saúde, Pubmed e Scielo utilizando os vocábulos “testamento vital”, “direito do paciente”, “bioética”, “autonomia pessoal” e “profissional de saúde”, e os respectivos termos na língua inglesa. A partir da leitura dos resumos encontrados foram selecionados aqueles que atendiam ao objetivo proposto e localizados os textos completos, os quais foram lidos criticamente, para subsidiar essa reflexão.Resultados as análises trazem reflexões da bioética aplicada às questões de Finitude da vida, o conhecimento dos profissionais de saúde quanto os direitos do paciente em doença terminal, bem como a autonomia do paciente quanto aos seus direitos previsto pelo testamento vital.Conclusão o “Testamento Vital” ainda é um termo pouco conhecido, mas precisa de uma maior divulgação e conhecimento entre os profissionais de saúde e a população, pois o mesmo diz respeito à legitimação de um direito do paciente, em momento crucial de sua existência humana.
RESUMO Objetivo analisar a associação entre as vivências em sexualidade e características biosociodemográficas de idosos. Método estudo transversal, desenvolvido com 3.740 idosos. Os participantes preencheram dois instrumentos para a obtenção das variáveis biosociodemográficas e sobre as vivências em sexualidade. Os dados foram analisados com os Testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com intervalo de confiança de 95% para todas as análises. Resultados houve predominância de participantes do sexo masculino (62,6%) e que nunca receberam orientações sobre sexualidade pelos profissionais de saúde (77,6%). As melhores vivências em sexualidade foram observadas entre os participantes do sexo masculino (p=0,002), com idade entre 60 e 74 anos (p<0,001), autodeclarados pardos (p<0,001), adeptos às religiões de origens africanas (p<0,001), que possuem parceria fixa (p<0,001), que convivem com o cônjuge por tempo igual ou inferior a cinco anos (p<0,001), que não possuem filhos (p<0,001), e os homossexuais (p<0,001). Conclusão e implicações para a prática todas as variáveis biosociodemográficas se associaram significativamente com, pelo menos, uma dimensão da escala de sexualidade. Nesse sentido, os profissionais de saúde terão evidências científicas e atuais das variáveis que mais necessitam de atenção no cuidado ao idoso no que diz respeito à sua sexualidade.
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