As variações no metabolismo dos carboidratos são evidenciadas durante a gravidez para suprir as necessidades do feto. Entretanto, quando as gestantes apresentam alterações fisiológicas exacerbadas desse mecanismo associadas a predisposição materna, caracteriza-se o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). As gestantes que apresentam fatores de risco como resistência à insulina e sobrepeso/obesidade, apresentam maior probabilidade que a doença se desenvolva, favorecendo desfechos adversos para o feto. Assim, o presente estudo tem por objetivo encontrar na literatura evidências da relação entre sobrepeso/obesidade e o desenvolvimento de DMG, dada a epidemiologia da doença e sua maior prevalência como uma das principais complicações do período gestacional. O artigo consiste em uma revisão integrativa de literatura, com intervalo de publicação entre 2020 e 2022. Foram utilizadas as bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), EbscoHost. Os resultados demonstraram uma relação positiva entre sobrepeso/obesidade e a DMG, demonstrando que as complicações dessa relação afetam a saúde materna e fetal, podendo progredir para desfechos desfavoráveis na vida infantil e adulta do concepto. Sendo assim, a conclusão deste artigo está em concordância com os achados recentes na literatura, que mostram que a obesidade, quando presente nas gestantes, está diretamente relacionada a diversos distúrbios tanto na mãe, como desenvolvimento do DMG, quanto no feto, podendo aumentar a morbidade e mortalidade intraútero e neonatal.

Introdução: A automedicação é definida pela OMS como a administração de fármacos sem a prescrição e o acompanhamento de um profissional, podendo gerar malefícios como intoxicação, alergias, dependência e o mascaramento de doenças evolutivas. A prática ocorre devido à precariedade do sistema de saúde e ao acesso à internet, tornando-se frequente nos universitários, principalmente os estudantes de medicina, os quais possuem maior autoconfiança devido ao estudo sobre farmacologia, acesso facilitado, contato direto com profissionais e falta de tempo para procurar auxílio médico. Objetivo: discorrer sobre o aumento da automedicação nos estudantes de medicina a partir de uma revisão de literatura. Metodologia: pesquisa descritiva do tipo revisão de literatura nos meses de março e abril de 2022. Resultados e discussão: a automedicação é facilitada atualmente devido a propagandas e internet, principalmente nos estudantes de medicina e ocorre devido à falta de fiscalização sobre comercialização sem prescrição. Os medicamentos mais utilizados por esse grupo são AINES, antibióticos e ansiolíticos, sendo este devido à rotina extenuante. Portanto, a automedicação é um ato que necessita ser evitado, pois apresenta consequências maléficas ao indivíduo, como prejuízos cognitivos, dependência e efeitos adversos.

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